A moeda digital Bitcoin alcançou um novo recorde de alta neste sábado (2) ao custo de mais de 30 mil dólares. Ou seja, 155,8 mil reais. É a primeira vez que a criptomoeda atinge o patamar porque a cada dia conquista mais traders e investidores que apostam que o Bitcoin está se tornando um método de pagamento convencional.
Para ser mais exato, o preço da criptomoeda mais popular do mundo chegou a 31.824 dólares (R$ 165.274,76), mesmo com quase todos os outros mercados fechados no primeiro fim de semana de 2021.
De acordo com cálculos da Reuters, o Bitcoin avançou mais de 300% em 2020. No fim do ano passado, a moeda cresceu mais de 50% desde quando atingiu o preço de 20 mil dólares há apenas duas semanas.
Segundo analistas, o bitcoin está em alta este ano devido ao impulso de investidores que transferiram seus próprios ativos para a criptomoeda. Ao mesmo tempo, empresas de tecnologia usaram seus próprios balanços para comprar bitcoin.
Bitcoin
A moeda virtual existe há apenas uma década ou mais e, em 2020, viu a demanda crescer de grandes investidores dos Estados Unidos. Eles estavam atraídos por suas qualidades de proteção contra a inflação e potencial para ganhos rápidos, bem como expectativas de que se tornaria um pagamento convencional.
Os investidores disseram que o fornecimento limitado de bitcoin ajudou a impulsionar movimentos ascendentes nos últimos dias. O Bitcoin é produzido pelos chamados computadores de “mineração” que validam blocos de transações competindo para resolver enigmas matemáticos.
Conforme analistas de mercado, alguns investidores também viram o Bitcoin como um refúgio seguro durante a pandemia de covid-19, assim como o ouro.
As principais empresas de Wall Street, o centro financeiro dos Estados Unidos, estão fazendo um grande avanço nos serviços de dados de mercado de criptografia. A bolsa de valores americana Dow Jones, por exemplo, anunciou recentemente os planos para lançar índices de criptografia em 2021.