Quem investe ems bitcoins não deve estar muito feliz nos últimos dias. A maior e mais famosa criptomoeda do mundo está passando por dificuldades recentemente. Após bater o seu recorde histórico em 20 de outubro, superando os US$ 66 mil, a moeda digital está cotada neste sábado (4) abaixo dos US$ 50 mil.
Em resumo, os investidores estão fugindo de ativos de risco no dia. Isso porque a semana na Bolsa de Nova York foi de liquidação. E estes ativos mais voláteis acabam tombando por razões misterioras e sem previsibilidade. Por isso, muitos operadores estão se desfazendo das suas criptomoedas neste sábado.
A saber, o bitcoin recuava 7,95% às 16h40 (de Brasília), cotado a US$ 49.408,00. Embora a queda seja expressiva, corresponde a menos da metade do tombo registrado na manhã de hoje, de 16%. Ou seja, apesar de seguir no vermelho, o bitcoin reduziu bastante as perdas do dia. Aliás, a criptomoeda chegou aos US$ 46.300,00 na madrugada deste sábado.
De acordo com a Coindesk, outras moedas digitais também estavam caindo no dia, como ethereum, dogecoin e solana. E toda essa volatilidade era explicada pelas preocupações do mercado envolvendo a nova variante da Covid-19, a ômicron.
Dados econômicos fracos preocupam mercados
Em suma, o temor trazido pela ômicron derrubou a cotação do bitcoin. A saber, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a ômicron como uma variante de preocupação e afirmou que a cepa representa um “risco global muito alto”. E as preocupações com os impactos que isso pode gerar nos países fez o bitcoin afundar na semana.
Além disso, o Departamento do Trabalho dos EUA revelou que o país criou 210 mil postos formais de trabalho em novembro. O valor ficou muito abaixo dos 379 mil trabalhos criados em outubro e veio muito abaixo das estimativas de analistas, que projetavam a criação de 573 mil vagas no mês.
Leia Mais: CNI revela que 68% das indústrias têm dificuldades para comprar insumos