O bitcoin iniciou a semana de forma bastante parecida com os últimos pregões de 2020. Às 15h10, a criptomoeda caía 1,26%, cotada a US$ 46.705,20. Aliás, a maior e mais famosa moeda digital vem sofrendo nos últimos pregões para se manter acima da marca dos US$ 50 mil.
A saber, o bitcoin ficou poucos dias de dezembro acima deste patamar, o último deles no dia 27, ou seja, há uma semana. De lá pra cá, a cripto quase caiu para menos de US$ 46 mil no último dia de 2021, época em que há baixo volume de negociações devido às festividades do final de ano.
Além disso, os investidores aguardaram o último vencimento de opções de bitcoin, que aconteceu em 31 de dezembro. As opções envolviam cerca de US$ 6 bilhões em contratos, razão pela qual os operadores resolveram por o pé no freio e reduzir as operações envolvendo bitcoin.
Bitcoin anda de lado em 2022
O novo ano teve início, mas a negociação lateralizada vista nos últimos dias de 2021 continuam acontecendo. Especialistas afirmam que o novo intervalo de variação do bitcoin é de US$ 45 mil a US$ 48 mil. Inclusive, acreditam que a criptomoeda não terá forças para romper a barreira dos US$ 50 mil no curto prazo.
A saber, diversos motivos estão resultando nesse cenário, e todos eles possuem relação direta com a cautela dos investidores. Em suma, os traders aproveitam o início do ano para estudar o lucro e o prejuízo dos seus investimentos, incluindo o bitcoin.
Eles também estão analisando o fluxo de entrada e saída de bitcoins nas corretoras. A depender do resultado, compreendem a intenção dos investidores, se estão acumulando criptomoedas ou estão vendendo as que possuem. Tudo isso afeta a cotação da moeda digital, que segue em intervalo bem inferior ao recorde registrado em novembro, acima dos US$ 68 mil.
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