As fortes perdas registradas pelo bitcoin nas últimas semanas parecem ter ficado para trás. Nesta segunda-feira (7), a criptomoeda operava em alta firme, impulsionada por dados positivos de gigantes da tecnologia dos Estados Unidos. Inclusive, o otimismo com a divulgação destes resultados fez a moeda digital saltar na semana passada.
A saber, o bitcoin estava cotado a US$ 44,1 mil às 15h35 desta segunda, alta de 4,15%. Com os recentes avanços, a desvalorização em 2022 da maior e mais famosa criptomoeda do planeta caiu para 4,4%. Em janeiro, a moeda havia despencado mais de 18%, no pior mês de janeiro dos últimos quatro anos.
Nas primeiras semanas do ano, o bitcoin sofreu com diversos problemas internacionais. Um deles foi a escalada da tensão global devido às preocupações em relação à invasão da Rússia à Ucrânia.
Além disso, o mundo viu protestos violentos no Cazaquistão, que enfraqueceram o bitcoin em janeiro. Aliás, o Cazaquistão é o segundo maior minerador mundial da criptomoeda, respondendo por 16% de toda a mineração global.
Por falar nisso, mineração é o processo pelo qual se extrai um bitcoin por meio de uma série de cálculos complexos para confirmar ou validar as transações realizadas. Inclusive, a China reforçou a repressão contra as criptomoedas no ano passado para cumprir metas ambientais. E isso também fez o bitcoin afundar no ano passado, puxando outras moedas digitais consigo.
Empresas de tecnologia impulsionam o bitcoin
Na semana passada, a Meta, dona do Facebook e do Instagram, revelou que o seu lucro no quarto trimestre havia caído. Com medo, os investidores fugiram ainda mais do bitcoin, temendo novos balanços negativos de outras gigantes da tecnologia dos Estados Unidos. Aliás, a Meta perdeu US$ 225 bilhões em valor de mercado na sessão seguinte à divulgação dos seus dados trimestrais.
No entanto, o desempenho da Amazon no quarto trimestre surpreendeu e o resultado veio acima do esperado. Outras empresas, como Pinterest e Snap, também tiveram dados positivos no período, impulsionando o índice Nasdaq, que engloba as ações mais ligadas à tecnologia. E esse cenário acabou ajudando o bitcoin a se recuperar.
Nesta segunda, o mercado segue otimista com os dados divulgados na semana passada, e o bitcoin continua escalando cotações cada vez mais altas. A saber, a última vez que a criptomoeda havia superado os US$ 44 mil foi em meados de janeiro. Ou seja, há quase um mês.
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