Após ser impulsionado pela Tesla, o Bitcoin alcançou a faixa de seus R$ 250 mil e permaneceu assim até a manhã de hoje (11) às 11h. Atualmente, está valendo cerca de R$ 257.591,02, um novo recorde. O Banco Central Europeu alertou, em janeiro, sobre os altos riscos que os investidores estão tendo e que provavelmente perderiam tudo. Contudo, a criptomoeda está provando que está correta as afirmações dos especialistas que disseram que chegaria aos R$ 300 até o final de 2021. Alguns investidores estão comparando o mesmo com o ouro e argumentam que não irá desvalorizar.
Argentina e PayPal já se manifestaram sobre o caso
Ontem (10), foi divulgada a notícia de que a segunda maior província da Argentina, Córdoba, estaria elaborando leis sobre como funcionam as transações de criptomoedas. A cidade pretende cobrar taxas de até 7% sobre cada uma. Para Marcos Zocaro, os impostos podem afugentar investimentos no setor ou manter muitas operações de forma oculta. Ano passado, os impostos estavam apenas sobre o lucro obtido com os investimentos.
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O aplicativo do PayPal também obteve altas de 11% nas transações. Estas, passaram o valor de U$ 230 milhões diários. Avisaram semana passada, 04 de fevereiro, que iriam desenvolver uma plataforma exclusiva para esses investidores.
No Brasil, pensando em reverter a situação econômica, também já se abordou sobre o investimento na criação de moedas digitais para complementarem o real. Os estudos ainda estão em andamento. Atualmente, já existem algumas delas no país como a Niobio Cash e Cripto Real, contudo, não pertencem ao governo.
Danos para a natureza
O Bitcoin, em seu atual valor, causa danos para a natureza devido ao uso excessivo de energia. Isso ocorre porque, para que possa existir, é necessário realizar o processamento de blocos através de aparelhos modernos ou máquinas com placas de vídeo. Segundo o levantamento feito pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, as operações consomem uma média de 121,36 terawatt-horas (TWh) por ano.
Atualmente, já passou alguns países como Argentina (121 TWh), Holanda (108,8 TWh) e Emirados Árabes Unidos (113,2 TWh). Críticos e céticos contestam a decisão da Tesla em investir de forma massiva porque assinaram acordos em que são favoráveis à proteção do meio ambiente. Segundo David Gerard, a liberação de dióxido de carbono cresceu de forma considerável nestas últimas semanas.