O bitcoin encerrou esta semana em queda, negociado a pouco mais de US$ 64 mil na noite da última sexta-feira (12). No entanto, o que mais repercutiu na semana foi a nova máxima histórica alcançada pela criptomoeda. Aliás, o recuo na semana ocorreu justamente devido ao ganhos registrados, visto que os investidores aproveitaram a sexta para embolsar os ganhos.
A saber, a maior e mais famosa moeda digital do planeta atingiu US$ 68.643,10 na última quarta-feira (10). O antigo recorde havia sido alcançado em 20 de outubro, quando o bitcoin superou os US$ 66 mil. Mas essa máxima já ficou para trás e agora a criptomoeda mira os US$ 70 mil.
“O principal ativo do mercado de criptos foi o protagonista da semana, justamente por voltar a bater uma máxima histórica, na quarta-feira, mas acabou voltando e tendo uma pequena correção”, disse Mayra Siqueira, gerente geral da Binanceno Brasil.
“Essa nova marca foi 60% mais alta que o preço de fechamento de setembro, considerando um otimismo no longo prazo que investidores e especialistas estão tendo”, acrescentou Mayra. Inclusive, ela afirmou que a tendência é de mais avanços para o bitcoin e, consequentemente, de novos recordes.
De acordo com Mayra, a renovação de recordes pelo bitcoin impulsiona outras criptomoedas e deixa o mercado ainda mais aquecido. “As noções dos ciclos de mercado e o aumento da diversificação dos portfólios influenciam esse movimento de alta”, explicou.
“Muita gente está vendo o bitcoin como uma proteção contra a inflação em diversos países, em um momento de pandemia mais controlada”, disse Mayra Siqueira.
Bitcoin ainda sofre com ações de governos no mundo
A saber, as criptomoedas ainda dividem opiniões ao redor do planeta. Em suma, os órgãos reguladores não possuem uma opinião única sobre as moedas digitais. Isso fez o governo chinês proibir transações envolvendo criptomoedas no país em setembro.
No início de novembro, os investidores também direcionaram sua atenção aos Estados Unidos. Isso porque o Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira dos Estados Unidos afirmou que pretendia definir as stablecoins como sistematicamente mais arriscadas.
Em síntese, as stablecoins são representações de ativos tradicionais, como o dólar, entre as criptomoedas. Caso isso aconteça, tanto os operadores quanto as próprias stablecoins podem ficar sujeitos a regulamentações mais severas.
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