O temor com a nova variante da Covid-19, a ‘ômicron’, chacoalhou os mercados globais na semana. A saber, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a ômicron, detectada pela primeira vez na África do Sul, como uma variante de preocupação. E as preocupações com os impactos que isso pode gerar nos países fez o bitcoin afundar na semana.
Em resumo, a maior e mais famosa criptomoeda do mundo tombou 7,72% na semana, cotada a US$ 54.250. Aliás, o recuo também atingiu a ethereum, segunda maior cripto global, que afundou 9,16%, a US$ 4.086. O cenário indicava a aversão ao risco, e a ação vendedora dominou o pregão da última sexta-feira (26).
“Evidências preliminares sugerem uma alta no risco de reinfecção com esta variante, em comparação com as outras versões do coronavírus. O número de casos da B.1.1.529 (ômicron) aparenta estar crescendo na maioria das províncias da África do Sul”, disse a OMS.
Aliás, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que o Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países do continente africano (África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue). “Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país”, disse Nogueira. A medida será assinada pela Casa Civil e pelos ministérios da Saúde, Infraestrutura e Justiça.
El Salvador aproveita queda do bitcoin para ir às compras
Há quase três meses, El Salvador se tornou o primeiro país do mundo a aceitar o bitcoin como moeda legal. A decisão contrariou a maioria da população, que não concordava com a ação. No entanto, o governo prosseguiu e definiu por lei que o bitcoin teria “poder libertário ilimitado em qualquer transação”.
Nesta semana, com a forte queda da cripto, El Salvador adquiriu mais 100 bitcoins para o Tesouro do país. A saber, o próprio presidente Nayib Bukele divulgou a ação, em post no Twitter. O país aproveitou os “descontos” no dia e aumentou suas reservas de bitcoin.
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