O bitcoin disparou nesta segunda-feira (9) e voltou a superar os US$ 45 mil. A saber, a criptomoeda saltou 4,48% nas últimas 24 horas e ficou cotada a US$ 45.901, o que representa R$ 242,8 mil na média das exchanges brasileiras. Aliás, exchanges são corretoras de criptoativos.
Com esse forte avanço, a maior e mais famosa moeda digital do mundo emendou a segunda semana seguida de alta. A propósito, o bitcoin havia caído para US$ 29.300 em 20 de julho, menor nível em quase um mês. Isso aconteceu porque grandes investidores venderam pesadamente suas moedas, principalmente por causa da situação na China.
Em resumo, o país asiático aumentou fortemente a repressão às criptomoedas em meados de junho. Na verdade, a China proíbe o comércio de moedas digitais desde 2017, mas a atuação do governo ficou mais dura nos últimos tempos, fechando diversas minas locais em junho. Isso fez os investidores debandarem do país.
A saber, o bitcoin, assim como as outras moedas digitais, são obtidas através do processo de mineração. Esse processo envolve muitos cálculos realizados por computadores superpotentes, e a mineração verifica as transações realizadas, dando mais segurança a quem utiliza as criptomoedas. No entanto, o bitcoin não pode ser rastreável, e o governo chinês alega que criminosos podem agir sem limitações.
Veja o que vem impulsionando o bitcoin
As incertezas que rondam o bitcoin nos últimos tempos acabaram ficando de lado nas duas últimas semanas. Isso começou com um anúncio de trabalho na Amazon relacionado a criptomoedas, que fez os investidores suporem que a gigante do varejo terá algum envolvimento com o bitcoin.
Em suma, o site da rede de televisão dos Estados Unidos CNBC anunciou em junho que a Amazon pretendia adicionar um especialista em blockchain à sua equipe de pagamentos. Aliás, blockchain é a rede de funcionamento das criptomoedas.
De lá pra cá, o bitcoin vem apresentando uma rara estabilidade. Nestas duas semanas, a criptomoeda fechou apenas dois dias em baixa na comparação com o dia anterior. Vale ressaltar que as negociações acontecem de maneira ininterruptas, bem como a flutuação de suas cotações.
Por fim, os investidores agora afirmam que o novo patamar de resistência do bitcoin gira em torno dos US$ 50 mil. Esse valor foi atingido pela última vez em 12 de maio. Contudo, o recorde histórico da moeda digital é de US$ 65 mil.
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