Para Pechman, apenas 0,01 de Bitcoin é o suficiente para deixar alguém milionário pelos próximos anos. Neste momento, o valor equivale a apenas US$ 500, ou R$ 2,9 mil na cotação nacional. Isso ocorre justamente porque algumas pessoas perderam as carteiras e senhas, há uma baixa quantidade do mesmo e uma grande procura através da mineração – esta, vem se tornando mais complexa desde então.
O analista ressaltou que isso se deve porque não haverá condições de ter uma criptomoeda inteira para cada um dos milionários. No ano de 2021, existe uma faixa de 51,9 milhões de pessoas que podem ser consideradas milionárias e cerca de 175.700 delas com o patrimônio acima de US$ 50 milhões. Esse valor é consideravelmente alto quando se analisa a quantidade de BTC que estão em circulação: apenas 18 milhões deles. Ao todo, são quase 2 milhões deles que não são utilizados, foram simplesmente esquecidos.
De acordo com as fontes obtidas pelo Credit Suisse, há mais 590 milhões de seres humanos que possuem guardado o valor acima de R$ 100 mil, muitos deles argumentam o desejo de realizar as compras.
O BTC vem sendo bastante investido, principalmente por impulsoras como a Tesla que, mesmo tendo o compromisso ambiental e sabendo que ele gasta mais energia que a Argentina, continua realizando suas compras milionárias.
Bitcoin já foi prêmio de perdedor
Uma boa parte destes 2 milhões que estão parados se deve que antigamente a criptomoeda servia como prêmio de consolação para jogos, especificamente para perdedores. Havia também aqueles que mineravam no ano de 2010 e adquiriram grandes quantidades já que a mineração era mais simples e o valor era muito pequeno, praticamente “insignificante”.
Atualmente, ele está custando por volta de R$ 319.637,40, mas sofreu com grande queda no dia 28 de fevereiro em que chegou aos seus R$ 258 mil, apenas. Em apenas um mês, ele obteve uma valorização de 95%, uma quase duplicação de valores.
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