Hoje (8), o governo anunciou que está planejando fornecer um benefício de R$ 200 para compensar o fim do auxílio emergencial em 2020. O intuito é separar os beneficiários do Bolsa Família para que não recebam os dois neste período. Caso a situação continue por mais de três meses, o Estado terá que declarar a cláusula de emergência, tomando regras e leis mais pesadas em relação aos tributos. Uma delas é o congelamento do salário mínimo por cerca de 02 anos.
Somente no mês de janeiro, foram mais de 2 milhões de novos pobres, aumentando a pobreza em 30%. Cerca de 70% dos beneficiários afirmam que ainda não conseguiram um emprego. Vale ressaltar ainda que o mesmo resulta em dificuldades para que se consiga buscar por novas oportunidades: não há acesso à internet e dinheiro para a impressão de currículos. Em março de 2020, o intuito era fornecer apenas um benefício de R$ 200, mas aumentaram o valor com a adição de R$ 400.
Benefício de R$ 200 vira chacota nas redes sociais
Após o site G1 publicar a matéria e compartilhar nas redes sociais, inúmeros internautas se manifestaram contra alguns aspectos. Alguns ainda levantaram a questão dos reajustes de combustíveis e dos valores do arroz e feijão. Everton Alves argumenta que “200 reais deveria ser a ajuda de custos dos políticos! Eles deveriam passar a receber 200 reais durante e meses e mostrar como se sustenta uma casa com 200 reais. Nós queremos emprego já!“
Teresa Cristina da Silva argumentou que esse valor deveria ser maior e que, se o país estivesse realmente quebrado, não seriam gastos milhões em guloseimas. Os debates estão bastante acirrados.
Em compensação, Jair Bolsonaro já afirmou ser a favor do benefício para comunidades mais pobres, mas que não podem tomar o caso como uma “aposentadoria” e sim, como uma medida emergencial. Segundo Aécio de Paula, o Congresso possui cerca de 14 projetos de novos auxílios que devem ir para a votação. Alguns estão no valor de R$ 300 enquanto outros apenas de R$ 200.
A deputada Federal Luiza Erundina (PSOL-SP), está pedindo para que seja definitivo e que continue sendo pago mesmo após a pandemia. Ainda há aqueles que aprovam a ideia de que seja dado até que o país vacine, pelo menos, 70% de toda a população. Contudo, estudos recentes mostram que, se continuar com esse ritmo, a população será vacinada até 2024.
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