Os indivíduos que recebem auxílio do Bolsa Família são garantidos um pagamento mínimo de R$ 600 por mês.
Entretanto, além dessa quantia, a inclusão nesse benefício social indica que a família está sendo oficialmente identificada pelo governo como estando em uma condição de vulnerabilidade social. Esse reconhecimento possibilita o acesso a benefícios suplementares.
Para se qualificar como beneficiário do Bolsa Família, é imperativo estar registrado no Cadastro Único e manter uma renda familiar que não ultrapasse R$ 218 por pessoa a cada mês.
Ao se inscrever no Cadastro Único, o indivíduo passa a ser reconhecido como alguém em situação vulnerável pelas autoridades governamentais. Isso o habilita a receber assistência governamental, não apenas do governo federal, mas também dos governos estaduais e municipais.
As diversas esferas governamentais utilizam os dados do Cadastro Único como critério de seleção para seus programas de assistência. Portanto, ao se inscrever, o responsável pela família, desde que tenha mais de 16 anos, deve completar um questionário socioeconômico.
Nesse questionário, são fornecidas informações como o número de indivíduos que residem no mesmo domicílio, a renda familiar, a origem dessa renda, se a moradia é alugada, entre outros detalhes.
Dessa forma, enfatiza-se a importância de manter os dados sempre atualizados. Isso permite que o governo o identifique de maneira precisa ao selecionar novos beneficiários.
O beneficiário do Bolsa Família, a título de exemplo, pode somar esse auxílio com benefícios como o vale-gás nacional ou estadual, além de outros programas complementares que podem ser acumulados.
Os indivíduos que são beneficiários do Bolsa Família têm direito a um novo benefício adicional
Além dos programas de alcance nacional que podem ser complementados com o pagamento do Bolsa Família, também existem iniciativas específicas a nível municipal e estadual.
Recentemente, foi anunciado que pessoas inscritas no Cadastro Único, incluindo os beneficiários do Bolsa Família, têm a possibilidade de receber mensalmente um kit de cesta básica.
Entretanto, é importante ressaltar que a distribuição dessas cestas básicas não é uma ação promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Social, ou seja, não é uma medida do governo federal.
Esse benefício é oferecido pelas prefeituras, o que significa que pode ser válido ou não na sua região, dependendo das políticas locais.
Se você deseja verificar se o seu município possui algum programa semelhante, ou se há iniciativas que proporcionam a distribuição de produtos como leite, fraldas e itens de higiene pessoal, é recomendável contatar a unidade de assistência social do seu município.
Como solicitar o auxílio cesta básica?
O processo de solicitação do auxílio cesta básica, destinado a fornecer apoio adicional a famílias em situação de vulnerabilidade, é regulado por diferentes normativas em cada estado do Brasil. Entre os critérios comuns amplamente adotados em várias regiões, destaca-se a restrição de renda, geralmente estipulada em até três salários mínimos.
Um requisito frequente é a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), que valida a real necessidade da assistência. Esse requisito é fundamental para assegurar que o auxílio seja concedido às famílias que realmente necessitam.
No entanto, existem restrições que excluem algumas famílias do recebimento do benefício. Isso inclui aquelas que tiveram renda mensal ao longo do último ano, aquelas que recebem seguro-desemprego ou benefícios previdenciários, aquelas que já participam de outros programas governamentais (exceto o Bolsa Família) e aquelas que têm membros associados ao serviço público.
Como se inscrever no auxílio cesta básica?
É importante destacar que, para receber o benefício, é necessário efetuar a inscrição no sistema do CadÚnico. Para fazer isso, o primeiro passo é designar um representante familiar, que será encarregado de comparecer ao Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) da cidade em que a família reside.
No CRAS, também é possível obter informações sobre a possibilidade de receber o auxílio cesta básica ou outros benefícios sociais. Famílias que desejam se inscrever no CadÚnico para receber o Bolsa Família devem cumprir o critério de uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (ou seja, R$ 651,00) ou uma renda familiar de até três salários mínimos (ou seja, R$ 3.906,00).
Se a família atender a essas condições, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, localizado no município em que residem. É válido ressaltar que é comum haver várias unidades espalhadas pela cidade, a fim de proporcionar um melhor atendimento para cada região.