A BB Seguridade conseguiu fechar o quarto trimestre de 2021 com um forte resultado operacional. A saber, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 1,226 bilhão entre outubro e dezembro. Esse montante ficou 33,8% maior que o registrado no mesmo período de 2020.
Aliás, o montante trimestral também foi o mais elevado desde a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da BB Seguridade, em abril de 2013. O resultado veio acima das estimativas do mercado, visto que analistas projetavam um lucro de R$ 1,13 bilhão no trimestre.
Com o acréscimo do desempenho de dezembro, a holding de seguros, previdência privada e capitalização fechou 2021 com um lucro líquido de R$ 3,933 bilhões. Nesse caso, o avanço na comparação com 2020 foi bastante tímido, de apenas 1,4%.
Sinistralidade dispara devido à Covid-19
De acordo com a BB Seguridade, a pandemia da Covid-19 afetou fortemente a holding em 2021. Em suma, a BB desembolsou R$ 864 milhões em sinistros provocados pela Covid-19. Esse volume superou em quase quatro vezes o registrado em 2020. Para 2022, a empresa não espera que o volume seja tão expressivo assim.
A propósito, a sinistralidade acumulada em 2021 saltou 8,5 pontos percentuais em relação a 2020. Esse forte crescimento ocorreu devido a maior frequência de avisos em produtos que possuíam cobertura por morte a partir do agravamento da pandemia.
Veja mais detalhes do desempenho da BB Seguridade
Além disso, a companhia informou que conseguiu reverter a perda no resultado financeiro líquido consolidado. A saber, a BB Seguridade registrou um prejuízo de R$ 109,2 milhões no último trimestre de 2020. No entanto, reverteu as perdas com um ganho de R$ 132,9 milhões no mesmo período de 2021.
Embora o resultado tenha sido bastante positivo, a empresa encerrou 2021 com um fraco desempenho do resultado financeiro. Isso porque esse indicador representou apenas 3% do lucro líquido da BB, menor patamar da história da companhia.
Por fim, a captação bruta da previdência alcançou R$ 45,7 bilhões no acumulado do ano, alta de 11,5% em relação a 2020. Esse foi o segundo melhor ano da história da empresa. Já as reservas dos planos de acumulação cresceram 1,6% no ano, totalizando R$ 313 bilhões.
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