A Bayer encerrou o segundo trimestre deste ano com um prejuízo líquido de 2,34 bilhões de euros, o que corresponde a US$ 2,77 bilhões. Embora seja uma perda bastante expressiva, o prejuízo ficou 75,5% menor que o registrado no mesmo período de 2020, de 9,55 bilhões de euros.
Isso quer dizer que os resultados melhoraram em um ano, apesar de ainda continuarem negativos. De acordo com a fabricante alemã de produtos farmacêuticos e agroquímicos, isso aconteceu graças às fortes vendas registradas no trimestre, que somaram 10,85 bilhões de euros, 8% a mais do que um ano antes.
Em resumo, todas as três áreas de negócios da Bayer conseguiram resultados expressivos no período. A saber, as áreas são: farmacêutica, agricultura e saúde. Aliás, a última delas recebeu forte impulso da disparada da demanda por produtos nutricionais, segundo a empresa.
Por outro lado, o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado caiu 10,6% no período. Nesse caso, o valor caiu de 2,88 bilhões de euros no segundo trimestre de 2020 para 2,58 bilhões no mesmo período deste ano.
Resultado da Bayer poderia ter sido melhor
De acordo com a Bayer, o resultado trimestral poderia ter sido ainda melhor. Em suma, a companhia afirma que a anulação de medidas relacionadas a milhares de ações, que alegam que o glifosato causa câncer, enfraqueceu o desempenho da empresa. A saber, o glifosato é um ingrediente ativo do herbicida Roundup. Segundo a companhia, há uma reserva de fundos de cerca de 3,5 bilhões de euros para esta situação.
Vale destacar que as vendas da companhia, impulsionadas pelo efeito do câmbio, superaram as expectativas dos mercados. No entanto, o Ebitda mais fraco em relação a itens especiais ficou abaixo das projeções de economistas.
Por fim, a expectativa da Bayer é que as vendas totalizem 44 bilhões de euros em 2021. Já em relação ao Ebitda, a estimativa aponta para 11,2 bilhões de euros. A saber, a companhia afirmou que encerrou o primeiro semestre de 2021 com bons resultados.
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