O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (14) que o “barulho político” impede queda do dólar. Segundo Guedes, a cotação da moeda norte-americana deveria estar caindo, mas a conjuntura atual do Brasil, inflada pelo “barulho político”, mantém a divisa em alta.
“Esse dólar já era para estar descendo mesmo, mas o barulho político não deixa descer”, afirmou Guedes durante evento de um banco de investimentos em São Paulo. Aliás, o dólar fechou o pregão de hoje em alta de 0,68%, cotado a R$ 5,2578. Para alcançar os R$ 4,00, ainda há muito o que cair.
O ministro citou o forte desempenho da balança comercial brasileira, que acumula um superávit de US$ 52 bilhões entre janeiro e agosto deste ano e a “austeridade” dos gastos públicos como fatores determinantes para a queda do dólar. Por isso, a moeda americana deveria estar entre R$ 3,80 e R$ 4,20, segundo o ministro.
Ele ainda revelou que as crises entre os Poderes Executivo e o Judiciário são normais. Aliás, ele citou a Suprema Corte dos Estados Unidos como exemplo. “Está acontecendo isso aqui também. O pau está comendo”, disse, se referindo ao país norte-americano. “Mas as instituições estão evoluindo”, acrescentou.
Ministro já havia dito que “barulho político” poderia atrapalhar o Brasil
Guedes já havia falado na semana passada que o “barulho político” em torno dos atos de 7 de Setembro poderia afetar a recuperação econômica do Brasil. Segundo ele, não houve registros de atos de violência nas manifestações, tendo ocorrido apenas uma “celebração pacífica da democracia”.
Vale lembrar que o presidente Jair Bolsonaro aproveitou o feriado da Independência do Brasil para atacar ministros, governadores e prefeitos, além do sistema eleitoral do país. Bolsonaro ainda afirmou que não cumpriria mais nenhuma decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Contudo, dois dias depois de tudo isso, Bolsonaro assinou uma nota escrita pelo ex-presidente Michel Temer, afirmando que não possuía intenção de atacar os Poderes. O texto intitulado “Declaração à Nação” não se parece em nada com os ataques do presidente ao Judiciário.
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Barulho político ocasionado principalmente pelo chefe dele…
Será que o convívio com a equipe desse governo também o deixou incompetente… só fala e não apresenta nada para recuperação a curto ou médio prazo da economia..