O Banco do Brasil revelou nesta sexta-feira (21) que renegociou R$ 1 bilhão na primeira semana do programa Desenrola, programa de negociação de dívida criado pelo governo federal na segunda-feira (17). De acordo com o banco, a instituição ampliou a renegociação de dívidas além dos critérios previstos no programa do governo federal. Com isso, informou a empresa, 75 mil clientes, entre pessoas e micro e pequenas empresas, tiveram dívidas renegociadas.
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Mais cedo, o Bradesco, outro banco que está envolvido do Desenrola, informou que tirou mais de meio milhão de pessoas da lista de devedores até a quinta-feira (20). Segundo a empresa, até a data citada, a instituição já havia limpado o nome de 580 mil pessoas – como havia correntista com mais de duas dívidas nesse valor, o total de débitos atrasados que tiveram baixa na negativação chegou a 621 mil CPFs.
De acordo com o Bradesco, os correntistas com dívidas maiores podem fazer a renegociação pessoalmente ou pelo site. Na página do Bradesco, por exemplo, é possível checar quais dívidas estão em atraso e fazer simulações para escolher a melhor forma de renegociação. Hoje, além do Bradesco e do Banco do Brasil, estão participando do Desenrola as seguintes instituições financeiras:
- Nubank;
- Caixa Econômica Federal;
- Itaú Unibanco;
- Santander;
- E C6 Bank.
Nesta sexta, a Caixa até abriu mais cedo para negociar com seus clientes. Segundo o banco, nos três primeiros dias de Desenrola foram negociados mais de R$ 51 milhões em dívidas. Ainda conforme a instituição, neste intervalo de tempo, foram mais de 22 mil clientes atendidos pelo banco público e dez mil contratos fechados – a Caixa relata que, hoje, existem 13 milhões de clientes com dívidas.
Expectativa do Desenrola
No começo da semana, Fernando Haddad afirmou que o Desenrola pode “limpar o nome” de até 2,5 milhões de pessoas físicas que estão com débitos de até R$ 100 com banco – segundo o chefe da pasta, esses números têm como base os clientes ligados aos principais bancos do país. Na ocasião, o ministro havia relatado que esse volume final de nomes limpos iria depender da adesão do Nubank ao programa – hoje, o banco digital possui, sozinho, um milhão de CPFs negativados por baixos valores – assim como publicou o Brasil123, o banco confirmou participação no programa, que vem sendo bastante elogiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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