O Banco do Brasil (BB) encerrou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido ajustado de R$ 5,039 bilhões. Esse valor representa uma disparada de 52,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o lucro líquido totalizou R$ 3,311 bilhões.
Da mesma forma, o resultado do trimestre também superou o lucro observado nos três meses anteriores, mas apenas em 2,6%. Entre janeiro e março deste ano, o lucro totalizou R$ 4,911 bilhões. Vale destacar que o resultado trimestral superou as expectativas dos mercados, que apontavam um lucro de R$ 4,621 bilhões.
Além disso, o lucro contábil do Banco do Brasil somou R$ 5,524 bilhões no trimestre, alta de 30,7% no comparativo trimestral e salto de 72,1% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Já a margem bruta ficou em R$ 14,384 bilhões, recuo de 1,2% na comparação com o primeiro trimestre deste ano e avanço de 0,6% no comparativo anual.
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Ao mesmo tempo, as receitas de prestação de serviços do banco somaram R$ 7,206 bilhões no período. Esse valor superou em 4,8% o resultado do primeiro trimestre deste ano e em 3,5% o montante observado entre abril e junho do ano passado.
De acordo com o Banco do Brasil, o desempenho de administração de fundos, as operações de crédito e garantias, e a renda do mercado de capitais e consórcios foram os destaques do trimestre. Os avanços registrados por estes segmentos compensaram a queda das receitas com conta corrente (-7,7%).
Em resumo, o relatório também revelou que o retorno sobre patrimônio (mercado) ficou em 14,4% em junho deste ano. Esse valor ficou menor que o registrado em março (15,1%), mas superou o observado em junho do ano passado (11,9%).
Ao mesmo tempo, o índice de eficiência acumulado em 12 meses melhorou 20 pontos-base em relação ao primeiro trimestre. Em suma, esse indicador mede a relação entre as despesas administrativas e as receitas operacionais do BB.
Por fim, o banco informou que a carteira de crédito ampliada alcançou R$ 766,5 bilhões em junho. Esse valor ficou maior tanto no comparativo trimestral (1,1%) quanto no anual (6,1%). Já a carteira de pessoa física saltou 10,4% em 12 meses, atingindo R$ 240,6 bilhões.
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