O Banco do Brasil (BB) encerrou o terceiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 4,609 bilhões. Esse valor representa uma disparada de 49,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o lucro líquido totalizou R$ 3,085 bilhões.
Por outro lado, o valor não superou o lucro registrado no segundo trimestre deste ano (R$ 5,5 bilhões). Nesse caso, o montante ficou 16,2% menor que o do trimestre anterior.
Já em relação ao lucro líquido ajustado, que exclui itens extraordinários, o Banco do Brasil atingiu a marca de R$ 5,139 bilhões. Esse valor superou em 47,6% o lucro registrado no mesmo período de 2020 (R$ 3,48 bilhões). O montante também ficou 1,98% maior que o lucro do segundo trimestre deste ano (R$ 5,039 bilhões).
Vale destacar que o resultado superou as projeções do mercado. Em resumo, os analistas acreditavam que o lucro do Banco do Brasil chegaria a R$ 4,496 bilhões entre julho e setembro, mas o valor atingiu R$ 4,6 bilhões.
De acordo com o BB, o forte desempenho ocorreu graças ao aumento das receitas, à redução das despesas com provisões de crédito e crescimento da margem financeira bruta. Ao mesmo tempo, houve aumento das rendas com prestações de serviços e o banco conseguiu manter os custos administrativos estáveis.
Veja mais detalhes dos resultados do Banco do Brasil no trimestre
A saber, as receitas com a prestação de serviços somaram R$ 7,4 bilhões no terceiro trimestre, alta de 2,2% em um ano. Em suma, os destaques do período foram: receitas de linhas de seguros, previdência e capitalização (+6%), de consórcios (+11,7%) e de administração de fundos (+9,9%).
Além disso, o relatório também revelou que o retorno sobre patrimônio (mercado) do Banco do Brasil ficou em 14,3% no terceiro trimestre. Esse valor ficou abaixo do registrado no primeiro (15,1%) e no segundo (14,4%) trimestres deste ano, mas superou os 12% observados no terceiro trimestre de 2020.
Já a carteira de crédito ampliada totalizou R$ 814,2 bilhões entre julho e setembro. O montante superou o valor tanto no comparativo trimestral (+6,2%) quanto no anual (+11,4%). Por sua vez, a inadimplência acima de 90 dias passou de 1,86% no segundo trimestre para 1,84% no terceiro trimestre. O valor também ficou menor que o registrado entre julho e setembro do ano passado (2,4%).
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