O Banco Central do Brasil (BC) bateu o martelo em relação ao nome da primeira moeda digital oficial do país: Drex. Aliás, o produto é tratado internamente na instituição como um primo do Pix. E a explicação para o nome é simples. Trata-se da abreviação da expressão “digital real”, com o x ao final, como na terminologia do Pix.
A saber, a expectativa é de que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público.
Líderes religiosos e igrejas não podem mais firmar vínculo empregatício; entenda
Moeda digital
De acordo com o Banco Central, a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, e o acesso à mesma será realizado por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
Ainda mais, o Drex não vai ter remuneração automática, semelhante ao que acontece com o dinheiro guardado em casa, por exemplo.
Então, o BC espera que a nova moeda ajude a baratear custos de operações bancária e aumentar a inclusão dos consumidores no novo mercado financeiro.
“O real digital é uma expressão da moeda soberana brasileira, que está sendo desenvolvida para dar suporte a um ambiente seguro onde empreendedores possam inovar e onde os consumidores possam ter acesso às vantagens tecnológicas trazidas por essas novas ferramentas, sem que para isso precisem se expor a um ambiente financeiro não regulado”, diz o BC, em nota.
Medida não será imediata
Como já veiculado aqui no Brasil 123, a iniciativa aplica testes desde o começo do ano, e vale reforçar, como citado no início do artigo, que a moeda digital deve estar disponível para a população só no fim de 2024.
Além disso, é válido sinalizar que em março, o BC escolheu a plataforma a ser usada nas transações. Nos últimos meses, a autoridade monetária habilitou 16 consórcios para desenvolverem ferramentas e instrumentos financeiros que serão testados no novo sistema.
No entanto, os testes já entram em andamento neste ano! Estão previstos para começarem em setembro.
Dessa forma, os primeiros passos com os consórcios ocorrerão com operações simuladas e testarão a segurança e a agilidade entre a moeda digital e os depósitos tokenizados (ativos reais convertidos em digitais) das instituições financeiras.
Leia ainda: Consulta Bolsa Família: Valor de AGOSTO ainda não aparece no aplicativo? Saiba o motivo
Diferença entre Drex e criptomoedas
As criptomoedas funcionam como ações na Bolsa de Valores, onde investidores colocam dinheiro à procura de rentabilidade. Já o Drex não terá variação no preço, pois será apenas uma representação virtual da moeda física brasileira.
Além disso, as criptos apresentam variação de preço a depender da oferta e da demanda. Por exemplo, o valor do bitcoin, uma das moedas virtuais mais populares, caiu quase 4% nos últimos 30 dias. Já o preço do real não tem variação – ou seja, R$ 5 em papel-moeda vão equivaler a 5 drex.
Vale destacar que, segundo o Banco Central, o real digital funcionará em blockchain, sistema usado pelas criptomoedas. E, principalmente, não se trata de uma criptomoeda, porque será garantida pelo governo.
Veja também: CAIXA faz alerta geral sobre CONSIGNADO do Auxílio Brasil! Não deixe de conferir