A balança comercial brasileira encerrou a primeira semana de setembro com um superávit de US$ 673 milhões. A saber, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex) divulgou os dados nesta segunda-feira (6).
De acordo com as informações, o superávit no período resulta da subtração das exportações (US$ 3,719 bilhões) pelas importações (US$ 3,046 bilhões). A propósito, superávit ocorre quando há mais exportações do que importações, e foi isso o que aconteceu na semana. Quando há mais importações, o resultado comercial será deficitário.
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O resultado na primeira semana de setembro representa uma disparada de 42,8% da média diária de embarques na comparação com o mesmo período de 2020. Aliás, a média diária subiu para US$ 1,24 bilhão.
Em resumo, as exportações da indústria extrativa saltaram 47,9% na semana, mesmo percentual de crescimento das exportações da indústria de transformação. Por sua vez, as vendas do setor agropecuário cresceram 21,5% no comparativo anual.
Já a média diária das importações disparou 62,2% em relação à primeira semana de setembro de 2020, para US$ 1,015 bilhão. Nesse caso, o destaque do período também foi a indústria extrativa, que cresceu impressionantes 299,3%. Na sequência, ficaram as importações da indústria de transformação (+55%) e da agropecuária (+35,5%).
Parcial da balança comerciam em 2021
Segundo o Ministério da Economia, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 52,7 bilhões em 2021. Em suma, as exportações somaram US$ 192,6 bilhões entre janeiro e a primeira semana de setembro. Por sua vez, as importações atingiram US$ 139,9 bilhões no mesmo período.
Por fim, o Ministério da Economia projeta um superávit de US$ 105,3 bilhões da balança comercial para 2021. Caso haja a confirmação do valor no final do ano, o montante superará em 106% o volume observado em 2020 e atingirá o maior nível já registrado pelo série histórica.
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