A balança comercial brasileira encerrou julho com um superávit de US$ 7,395 bilhões. A saber, esse resultado sucede o saldo superavitário de US$ 10,4 bilhões registrado em junho, quando a balança alcançou o maior nível mensal desde o início da série histórica em 1989.
De acordo com dados do Ministério da Economia, o superávit em julho resulta da subtração das exportações (US$ 25,529 bilhões) pela importações (US$ 18,133 bilhões). Aliás, as exportações tiveram alta de 37,5% na comparação com julho de 2020, enquanto as importações saltaram 60,5%.
A propósito, superávit ocorre quando há mais exportações do que importações no mês. Contudo, havendo mais importações, o resultado comercial será deficitário. O Ministério da Economia divulgou os dados na última segunda-feira (2).
Veja mais detalhes do desempenho da balança comercial no ano
Segundo o Ministério, a balança comercial acumula em 2021 um superávit de US$ 44,127 bilhões. Nesse caso, as exportações somam US$ 161,4 bilhões, com uma forte alta de 35,3% em relação ao mesmo período de 2020. Por sua vez, as importações subiram 30,9% e atingiram US$ 117,3 bilhões.
Os dados do levantamento também mostraram que a média diária deste ano supera em 48,6% o nível registrado nos sete primeiros meses de 2020. A saber, o superávit chegou a US$ 29,9 bilhões.
Para este ano, o Ministério da Economia projeta um superávit de US$ 105,3 bilhões da balança comercial. Caso haja confirmação do valor no final do ano, o montante superará em 106% o volume observado em 2020 e atingirá o maior nível já registrado pelo série histórica.
Por fim, a projeção aponta para um salto de 46,5% das exportações neste ano, o que deve fazer o volume totalizar US$ 307,5 bilhões. Já as importações devem ter um crescimento menos expressivo, de 27,5%, para US$ 202,2 bilhões. Ao mesmo tempo, o mercado financeiro estima que a balança comercial encerrará 2021 com um superávit de US$ 70,37 bilhões.
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