A companhia aérea Azul reportou um expressivo tombo de 34,4% no tráfego de passageiros em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Da mesma forma, houve uma forte retração de 32,1% na oferta de assentos no segundo mês deste ano, nessa base de comparação. A saber, a empresa aérea divulgou as informações nesta segunda-feira (8), segundo dados do seu tráfego aéreo em fevereiro.
Em resumo, a oferta de voos domésticos da Azul caiu 11,1%. No cenário internacional, a situação trouxe uma queda fenomenal de 96,6% na demanda e de 95,8% na oferta de voos. Já no âmbito doméstico, a demanda recuou 14,2% no período, enquanto a oferta teve uma redução um pouco menos intensa, de 11,1%.
Além disso, a taxa de ocupação dos assentos ofertados pela companhia registrou queda de 2,7 pontos percentuais em fevereiro. Dessa forma, passou de 81,1% em janeiro para 78,4% no mês passado.
De acordo com o presidente da Azul, John Rodgerson, os resultados da empresa, até agora, são positivos. “Começamos 2021 com um posicionamento sólido, confirmado pelos nossos resultados de tráfego de fevereiro. Os próximos meses serão desafiadores, com sazonalidade fraca e a segunda onda da pandemia. Portanto, estamos ajustando nossa oferta de voos e vamos continuar monitorando a situação com cuidado. O Brasil está avançando em seus esforços de vacinação, e estamos confiantes de que veremos melhoras graduais na condição sanitária do país como estamos vendo em outras regiões do mundo”, ressaltou o executivo.
Prejuízo da Azul com a pandemia
Em 2020, muitas empresas sofreram grandes prejuízos com a pandemia da Covid-19. Neste ano, a situação parece ainda pior, pelo menos no Brasil, e as companhias aéreas continuam sofrendo impactos negativos com as medidas restritivas adotadas tanto internamente quanto por outros países. A saber, diversos países estão proibindo voos vindos do Brasil de desembarcarem em seus territórios. E o resultado registrado pela Azul confirma essa situação.
Em síntese, as operações internacionais da Azul sofreram grande perda de 86,4% em janeiro. Dessa forma, mesmo alcançando níveis mais próximos aos registrados antes da pandemia, em relação aos voos domésticos, a Azul ainda possui diversos desafios para reerguer sua demanda por voos internacionais. E isso só acontecerá quando a crise sanitária estiver minimamente controlada.
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