Chegou nesta quinta-feira (10) o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que foi enviado para a Europa a fim de resgatar brasileiros que estavam na Ucrânia, país invadido pela Rússia. De acordo com as informações, a aeronave saiu da Polônia na quarta (09) e, nesta quinta, pousou em Brasília após ter parado antes no Recife, Pernambuco.
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Segundo informações do governo brasileiro, 62 pessoas vieram para o Brasil. Destas, 42 são brasileiras, 20 ucranianas, cinco argentinas e uma colombiana – 14 são crianças. Além das pessoas, a informação é que animais também vieram parar em solo brasileiro: oito cães e dois gatos.
A Operação Repatriação foi realizada em uma ação conjunta entre o Ministério da Defesa, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Saúde. Antes de chegar no Brasil, o avião saiu da Polônia e fez escalas em Portugal e Cabo Verde.
Ao sair do Brasil para resgatar os refugiados, assim como relatou o Brasil123, o avião da FAB também executou a missão de transportar uma ajuda humanitária para a Ucrânia.
De acordo com o governo brasileiro, a aeronave saiu das terras brasileiras levando 11,6 toneladas de medicamentos para atendimento emergencial, alimentos e itens de necessidade básica com tecnologia para o funcionamento autônomo. Esses equipamentos, segundo as informações, servem para as ocasiões em que as pessoas estejam sem recursos e em situações extremas, como guerras e conflitos.
#OperaçãoRepatriação Momento do pouso em Recife. pic.twitter.com/caXKLOgHvE
— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) March 10, 2022
Demora no resgate dos brasileiros
A força-tarefa brasileira para resgatar os brasileiros acontece depois de uma forte pressão para que isso fosse feito. De acordo com especialistas, o Brasil demorou para agir, o que acabou ocasionando em diversos exemplos de pessoas que optaram por não mais esperar a ajuda oficial e tentaram, de forma bem-sucedida, retornar ao Brasil depois de muitos percalços.
Apesar disso, o Itamaraty publicou recentemente que “agiu imediatamente, assim que o conflito eclodiu”. “A força-tarefa foi criada e agiu imediatamente. As nossas embaixadas já estavam atuando. Não houve demora”, declarou o órgão.
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