O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é acusado de defender o grupo investigado pelo desmatamento ilegal da Amazônia e que renderia mais de R$ 110 milhões. O estudo inédito estima que, até 2050, o prejuízo pode chegar a R$ 29,2 bilhões no cultivo de soja e a R$ 943,7 bilhões para a produção de carne.
O presidente Bolsonaro prometeu, entretanto, na cúpula do Clima que iria tomar as devidas providências para acabar com o desmatamento até o ano de 2030 e deixar a emissão de carbono neutra até o ano de 2050.
A pesquisa foi publicada pela “Nature Communications” e durou três anos para que fosse terminada. No entanto, mostra de forma detalhada como o Brasil, ao não preservar o meio ambiente, estaria “atirando no próprio pé”.
Na cúpula, o presidente disse que desejava que houvesse o retorno monetário dos outros países caso realmente tomasse medidas ambientais.
As preocupações com o meio ambiente estão cada vez mais intensas tendo em vista o derretimento das geleiras devido ao aumento da temperatura.
Mas, de onde vem o prejuízo na Amazônia?
Com a emissão maior de carbono e de sulfatos no ambiente, há a formação de chuva ácida que corrói várias estruturas e pode oxidar ainda mais os ferros.
No entanto, quando se trata das florestas e plantações de alimentos, a situação é ainda pior visto que o ácido pode mudar o pH da terra fazendo com que fique inviável para plantar. Há ainda a possibilidade de acabar e destruir o bioma do local quando as plantas não crescem mais e os animais não conseguem se alimentar.
A chuva ácida faz com que o solo fique arenoso e que não nasçam mais plantas no local. Além da chuva, existe o desequilíbrio de espécies que ocorre com a queima de locais que antes serviram para a alimentação.
“É improvável, pelo menos no curto ou médio prazo, que a contabilização dos custos de adaptação e dos benefícios potenciais incline a balança a favor da expansão agrícola”, observam os pesquisadores.