A prorrogação do novo Auxílio Emergencial ainda está indefinida. Contudo, de acordo com estimativas da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado Federal, o novo pagamento do Auxílio Emergencial será de quatro parcelas de R$ 250 e deve gerar um custo de R$ 34,2 bilhões.
Esse número é uma estimativa baseada na quantidade de beneficiários da nova prorrogação, que corresponde a um total de 45 milhões de brasileiros, entre eles inscritos do Bolsa Família e outros em situação de extrema vulnerabilidade.
Diferentemente do ano passado, as mães solteiras não terão direito de receber cotas dobradas em cada parcela. Todos os grupos receberão uma quantia igual, sem prioridades.
No entanto, com uma possível prorrogação de parcelas e aumento no número de beneficiários, esse gasto seria de R$ 58,7 bilhões para 50 milhões de famílias, por seis meses.
“Esse número de beneficiários vai depender da legislação que criar o auxílio e dos critérios que vão ser colocados para a escolha, os requisitos para entrada no sistema do programa que vai ser lançado. O que provavelmente acontece é que o governo hoje já tem um maior controle a respeito desses dados, em razão da experiência do ano passado, e, provavelmente, ele deve conseguir ter uma melhor capacidade de previsão desse gasto para 2021”, explica Felipe Salto, diretor executivo do IFI.
Para que os gastos ocorressem de acordo com a projeção do IFI, a União deveria aprovar a prorrogação do Auxílio Emergencial nesta semana, uma vez que a primeira parcela do benefício seria liberada já neste mês de março.
Embora o governo tenha sinalizado positivamente para a possível prorrogação do Auxílio, até o momento, não houve um anúncio oficial sobre o novo valor das parcelas, calendário de pagamentos e redução no número de beneficiários.
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