Atualmente, esse benefício não é um assunto desconhecido, pois, muito se tem ouvido falar sobre ele. Mas é importante lembrar que ele é um projeto de lei que gera várias dúvidas. Dessa forma, entre as indagações levantadas estão: quando as mães solo poderão receber o pagamento do Auxílio Permanente para Mãe Solteira? Ele será liberado ainda em fevereiro?
No entanto, à respeito do tema, o primeiro ponto a ser esclarecido é que ainda não há qualquer previsão de pagamento do benefício. Entenda melhor a seguir!
Sobre o Auxílio Mãe Solteira em 2023
Além de tudo que já foi dito até aqui, outro esclarecimento que deve ser feito é de que o Auxílio Mãe Solteira é um Projeto de Lei (PL 2.099/20). Com isso, ainda está em tramitação no Senado Federal. Para quem não sabe, o projeto foi criado pelos ex-deputados Assis Carvalho (PT-PI) e pela deputada Erika Kokay (PT-DF).
Contudo, ainda serão analisados sobre o assunto possíveis ajustes e votações até ser de fato aprovado e sancionado. Isso acaba tornando mais difícil sua aplicação neste mês de fevereiro.
Auxílio Mãe Solteira liberado?
Antes de mais nada, a expectativa das famílias têm crescido muito nos últimos meses em relação ao tema. Isso, pois, o benefício representaria uma renda mensal de R$1.200 na conta de cada beneficiária.
Como se cadastrar para receber o Auxílio Permanente?
Primeiramente, o projeto ainda está no estágio de aprovação nas casas legislativas. Sendo assim, o Auxílio Permanente para mãe solteira depende dos parlamentares para ser aprovado.
Dessa forma, ainda não há uma regulamentação definida para o benefício e menos ainda para fazer um cadastro.
Com isso, como não está regulamentado até o momento, ainda não é possível também fazer o cadastro no Auxílio Mãe Solteira.
Do mesmo modo, ainda incerto com os prazos, o cadastro para o benefício depende de novos comunicados do Ministério da Cidadania.
Quem terá direito ao benefício?
Sobretudo, também é importante saber que, assim como os demais benefícios sociais do Governo Federal, é fundamental se enquadrar em alguns requisitos. Como por exemplo:
- Ser mulher e ter a partir de 18 anos;
- Não possuir emprego com carteira de trabalho;
- Mulheres que não tem um companheiro ou cônjuge;
- Que são inscritas no Cadastro Único – CadÚnico;
- Não participem de qualquer programa de transferência de renda federal;
- Com uma renda mensal de até 1/2 (meio) salário mínimo por pessoa ou uma renda total familiar de três salários mínimos;
- Que tenha ao menos um filho menor de dezoito anos sob sua responsabilidade;
- Não pode ser beneficiária de programas previdenciários ou assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
- Nem estar recebendo o seguro-desemprego.
Quem já participa de outro benefício terá direito?
É fundamental esclarecer que, de acordo com o próprio Ministério da Cidadania a respeito do benefício, quem já participa de outro programa de transferência de renda não terá direito a receber o auxílio. Dessa forma, antes de se inscrever no Bolsa Família, o que a chefe de família deve ter em mente é que, futuramente, poderá perder a oportunidade.
No entanto, como ainda não houve um pronunciamento oficial sobre o tema e nada ainda foi resolvido, o Bolsa Família pode ser uma saída para reduzir os impactos financeiros na vida dessas mulheres.
Nesse sentido, vale ressaltar que o Bolsa Família é um programa antigo, mas que voltou no mês de janeiro para substituir o Auxílio Brasil. Também vale lembrar que esse último benefício estava em vigor até dezembro de 2022.
Em suma, os cidadãos que já participam do programa só deverão manter os dados atualizados no Cadastro do Governo Federal. Mas para quem ainda não faz parte do benefício, o primeiro passo é procurar o CRAS de sua cidade ou bairro. Assim, também deve levar todos os documentos e o comprovante de residência para realizar o cadastro.
Assim que o cadastro for feito, ele irá para a base de dados do Governo Federal, através do CadÚnico. Com isso, o governo poderá verificar a situação da cidadã e, posteriormente, liberar o benefício.