Na noite desta quarta-feira (29), a Petrobras informou que o conselho de administração da companhia aprovou a destinação de R$ 300 milhões, em um período de 15 meses, para o auxílio gás para famílias de baixa renda.
Trata-se da criação de um programa social de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade social, para contribuir com o acesso a insumos essenciais, direcionado ao gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido popularmente como gás de cozinha.
De acordo com a empresa, o programa tem o objetivo de alinhar a atuação social da companhia e se justifica pelos efeitos da situação excepcional e de emergência decorrentes da pandemia.
Como será o auxílio gás?
Vale destacar que o modelo de funcionamento do programa está em fase final de estudo, incluindo a definição do critério de escolha das famílias que serão atendidas. Além disso, ainda buscam parceiros para agregar forças e ampliar o valor a ser investido.
“Somos uma empresa socialmente responsável e comprometida com a melhoria das condições de vida das famílias, particularmente das mais vulneráveis. A pandemia e todas as suas consequências trouxeram mais dificuldades para as pessoas em situação de pobreza. Tal fato alerta a Petrobras para que reforce seu papel social, contribuindo ainda mais com a sociedade”, declarou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, em comunicado ao mercado.
Aumento do preço
O preço médio do gás de cozinha no Brasil tem apresentado aumentos sucessivos. O valor do botijão de 13 quilos teve alta de 0,38% na semana de 19 a 25 de setembro, o que fez o preço médio do gás comercializado no país chegar ao valor de R$ 98,70.
De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão ficou mais caro em quatro regiões do país: Sudeste (0,62%), Sul (0,56%), Norte (0,23%) e Nordeste (0,14%). A única exceção foi o Centro-Oeste, onde o preço caiu 0,05%.
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