Na manhã desta quarta-feira (4), a Polícia Federal realizou uma operação para investigar suspeitos por fraude em 3 parcelas do auxílio emergencial, benefício concedido pelo governo federal em razão da crise causada pela pandemia.
Sendo assim, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Miracema do Tocantins, contando com cinco policiais federais que participaram da operação que levou o nome de “Injusta parcela”.
A polícia identificou que os investigados receberam o equivalente a três parcelas do auxílio emergencial de forma fraudulenta, e agora os esforços estão voltados para a tentativa de apurar se existe uma organização criminosa envolvida no planejamento e aplicação dos golpes.
Dessa forma, sendo efetivada a constatação do crime, os envolvidos podem responder pelo crime de furto mediante fraude ou estelionato.
A Polícia Federal informa que, por conta da pandemia, foi adotada uma logística de prevenção ao contágio da Covid, contando com a distribuição de equipamentos de proteção aos envolvidos, no intuito de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
Apuração aos suspeitos por fraudes
Desde o começo da pandemia, a Polícia Federal já realizou mais de 100 operações policiais para combater fraudes aos benefícios emergenciais.
Em entrevista concedida ao jornal A Voz do Brasil, o ministro da Cidadania, João Roma, destacou o trabalho para apurar as eventuais fraudes no programa, e garantir que o auxílio seja pago a quem realmente precisa.
Roma detalhou que se trata de um trabalho em conjunto que reúne vários órgãos: Ministério da Cidadania, Polícia Federal, Caixa Econômica Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União.
De acordo com o ministro, esse trabalho integrado é fundamental para combater com eficiência os criminosos que tentam fraudar o pagamento do auxílio emergencial.
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