De acordo com dados divulgados pelo governo, em 2021, com o Auxílio Emergencial, será possível uma economia de R$ 9,496 bilhões com o Programa Bolsa Família (PBF).
Isso porque aqueles inscritos no PBF que passariam a ter um recebimento mais vantajoso, ou seja, de maior valor, com o auxílio emergencial, migraram temporariamente para esse benefício, e assim, deixaram de receber o valor originalmente do Bolsa Família, uma vez que ambos não são cumulativos.
Estes dados fazem parte do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre de 2021.
Novo Bolsa Família
Diante desse montante economizado, de acordo com o Ministério da Economia, essa verba será utilizada para o novo Bolsa Família, batizado de Auxílio Brasil.
A saber, o valor corresponde a 27,3% do orçamento total do Bolsa Família para o ano, que era de R$ 34,8 bilhões.
Aumento do IOF
Como noticiado aqui no Brasil 123, na semana passada o governo editou um decreto que determinou um aumento temporário do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para viabilizar o início do novo benefício.
Vale destacar que as novas alíquotas serão válidas no período entre 20 de setembro de 2021 e 31 de dezembro de 2021.
Assim, a projeção do governo federal é conceder um benefício com o Auxílio Brasil no valor de R$ 300 para o ticket médio, alcançando cerca de 17 milhões de famílias.
Como comparativo, atualmente o Bolsa Família beneficia 14,6 milhões e possui valor médio de R$ 189.
Auxílio Brasil vai custar o dobro do Bolsa Família
De acordo com dados do governo, o Auxílio Brasil custará algo em torno de R$ 61,2 bilhões em 2022, um valor que representa quase o dobro dos R$ 34,8 bilhões do orçamento do Bolsa Família para o ano de 2021.
O novo programa representará um gasto mensal médio na faixa de R$ 5,1 bilhões, isto é, mais do que os R$ 2,7 bilhões pagos atualmente pelo Bolsa Família.
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