O grupo a quem é destinado a cota de maior valor do auxílio emergencial, tanto no ano passado, como em 2021, pode não estar recebendo as parcelas. A suposição partiu de um parlamentar que afirmou o calote do benefício para mulheres chefes de família, responsáveis pelas famílias monoparentais.
Tendo isso em vista, confira melhor sobre o assunto que gerou repercussão. Segundo dados do governo, as mães solteiras estão recebendo o benefício de acordo com o regulamento do programa. Para a nova rodada, novas regras foram impostas, como o fato de que só têm direito ao auxílio em 2021, quem recebeu o auxílio emergencial residual, em dezembro de 2020.
Auxílio emergencial destinado às mães solteiras pode ter sofrido calote
De acordo com o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE), mães solteiras não estão recebendo o auxílio emergencial 2021. O parlamentar afirmou ter recebido informações de mulheres que não tiveram a parcela de junho depositada na conta.
O bloqueio da parcela acontece quando o beneficiário deixa de atender ao regulamento do benefício, como a entrada no mercado de trabalho formal (trabalhar de carteira assinada), como também o recebimento de auxílios previdenciários e trabalhistas.
No entanto, segundo informações, as denúncias foram trazidas à tona devido ao cumprimento das regras, mas o não recebimento do benefício.
Desse modo, o deputado protocolou requerimento ao ministro da Cidadania, João Roma, pedindo informações sobre denúncias de calote no auxílio emergencial para mulheres chefes de família monoparentais; isto é, quando somente a mulher é responsável pelo sustento do(s) dependete(s) de menor idade.
O parlamentar cobrou posicionamento sobre o caso:
Queremos saber o porquê do não pagamento, se houve aviso prévio, quantas beneficiárias foram atingidas e quais medidas estão sendo tomadas para a regularização dessa parcela.
Números do auxílio
Há uma diferença de 16,6% (a menos) entre o número divulgado inicialmente pelo Ministério da Cidadania e a realidade no que diz respeito às cotas pagas aos beneficiários, pois o governo tem pago a cota de menor valor à maioria dos participantes.
Segundo a Lei de Acesso à Informação (LAI), apenas 12,3 milhões de cidadãos foram aprovados para receber as parcelas de R$ 250.
Além disso, o número de famílias unipessoais que recebem o auxílio no valor de R$ 150 é bem maior, são 18,3 milhões de pessoas (o maior número de beneficiários (46,6%) recebe a menor cota). Outros 8,6 milhões são mulheres chefes de família e que, portanto, recebem parcelas de R$ 375.
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