Em entrevista concedida ao CB Poder nesta quarta-feira (12), o Ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que não existe qualquer previsão de nova rodada do Auxílio Emergencial.
Diante da atual situação do país e do mundo, com a piora dos números da pandemia, grande parte da população ainda tinha a expectativa de que o programa emergencial pudesse voltar à tona, mas pela declaração de Roma, isso não vai acontecer.
Sai o Auxílio Emergencial e entra o Auxílio Brasil
O ministro reforçou uma novidade que o Brasil 123 já tinha trazido aos nossos leitores. Isto é, no início deste mês, o governo zerou a fila de espera para o Auxílio Brasil, consolidando 17,5 milhões de famílias atendidas, o maior número de beneficiários de um programa de transferência de renda do governo federal, de acordo com Roma.
Para o ministro, o programa que substituiu o Bolsa Família, tem um atrativo a mais do que o antecessor: oferece um incentivo de R$ 200 para aqueles que estiverem no Auxílio Brasil e consigam emprego com carteira assinada. De acordo com o ministro, o pagamento dura dois anos após a oficialização do novo trabalho.
Nessa contextualização é que Roma pontua que uma nova rodada do auxílio emergencial está descartada.
“Percebe-se uma fragilização da economia, mas o presidente comentou que será muito difícil para o Brasil resistir a mais uma onda de fechamento total. É preciso saber lidar com isso. A vacinação está avançando, o Brasil é um dos países que mais vacinou. Não está previsto um novo auxílio emergencial. O que está previsto é um fortalecimento das políticas de assistência social e outras ações que o governo está levando a cabo”, assegurou.
O que se sabe é que com o fim do Auxílio Emergencial, cerca de 25 milhões de pessoas deixaram de ter qualquer tipo de apoio financeiro do governo.
Regiões enfrentam estado de calamidade
João Roma considera que as chuvas que vêm assolando as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste “são desafios permanentes, que o gestor precisa enfrentar com espírito público e determinação”.
O ministro garantiu que o governo federal não tem deixado faltar recursos para a mitigação dos efeitos das cheias e deslizamentos para a população desabrigada e desalojada.
De acordo com Roma, o governo federal deve destinar R$ 700 milhões para as ações de enfrentamento às chuvas. Além disso, aproximadamente R$ 30 milhões já chegaram aos municípios baianos afetados pelas inundações, e R$ 80 milhões foram repassados para a manutenção e reconstrução de estradas no estado.
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