A Polícia Federal realizou mais uma operação nesta quinta-feira (5) para combater as fraudes de auxílio emergencial indevido.
Dessa vez as investigações da operação indicam que foram aproximadamente cinco mil benefícios fraudados pela organização criminosa. A ação é resultado da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE).
Vale destacar que mais de 115 operações desse tipo já foram realizadas pela Polícia Federal.
Mais uma vez o ministro da Cidadania, João Roma, enfatiza os trabalhos realizados nas apurações de pagamento de auxílio emergencial indevido com fraudes:
“A atuação conjunta de diversos órgãos e instituições no combate aos crimes que visam burlar os pagamentos do Auxílio Emergencial tem se mostrada efetiva. O trabalho de inteligência e a união de esforços realizado na EIAFAE é o melhor caminho para investigar e punir quem desvia recursos públicos e, com certeza, servirá como experiência para futuras ações”, afirmou.
Operação de combate ao auxílio emergencial indevido
Os trabalhos envolveram cerca de 60 agentes da Polícia Federal, que cumpriram quatro Mandados de Prisão Preventiva e 22 Mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro.
Além disso, houve o cumprimento da determinação judicial de sequestro dos bens dos investigados nos 3 estados em que a operação atuou: Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais.
Estratégia contra as fraudes
A EIAFAE conta com a Polícia Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
O Ministério da Cidadania é o responsável por receber e tratar denúncias e repassar as informações para a ação dos demais órgãos no combate aos crimes relacionados aos pagamentos do benefício.
A Estratégia foi constituída para integrar os trabalhos dos órgãos e instituições da Justiça, além daqueles envolvidos na operação de pagamento e concessão do Auxílio Emergencial, para combater com mais eficiência as fraudes no sistema.
Assim sendo, na Polícia Federal, há uma unidade especializada no assunto, que recebe dados dos demais integrantes da estratégia e identifica a atuação de grupos criminosos. Renda, patrimônio pessoal, participação em empresas e indicadores de irregularidades sistêmicas são considerados na análise.
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