A última parcela do Auxílio Emergencial ocorreu no mês de dezembro. Em janeiro, uma quantidade muito menor foi enviada para uma pequena parcela da população. Com o cruzamento de dados dos beneficiários, foi possível que a Controladoria-Geral da União (CGU) rastreasse 2,7 bilhões de cadastros que não tinham direito de uso. O cancelamento trouxe um lucro de R$ 4,5 bilhões para o governo. Imaginando que todas essas pessoas recebessem apenas uma parcela de R$ 300, seria um prejuízo de R$ 810 bilhões para os cofres públicos: um dinheiro que poderia ser investido mas não o é devido a corrupção dos próprios cidadãos.
Atualmente, já foram mais de 50 ações da CGU para combater a corrupção na pandemia e da Covid 19. Criaram também um painel com o preço dos insumos utilizados no combate ao CoronaVírus. Wagner Rosário mostrará, em uma entrevista para a TV Brasil, quais estão sendo as ações da CGU. Ela deve ocorrer no próximo domingo (7) às 22h.
Auxílio Emergencial em 2021: vai ter?
Ainda não se sabe quais serão as decisões governamentais em relação ao benefício. Arthur Lira, novo presidente da Câmara, afirmou em seu primeiro discurso que irá dar prioridade para projetos sobre o tema: “Podemos, sim, unir esforços com o Senado Federal, com o Executivo, com o Judiciário e, de nossa parte, fazer o que estiver ao nosso alcance para facilitar a oferta de vacinas e o amparo aos mais vulneráveis nesse momento mais dramático”.
Ontem (4), o G1 publicou uma matéria em que o presidente do Senado afirmou a possibilidade de fornecer um novo auxílio emergencial para as camadas mais pobres e carentes da sociedade. A declaração foi dada por Paulo Guedes juntamente com Rodrigo Pacheco.
Para eles, o país tem condição de abranger cerca da metade dos beneficiários do ano passado, que eram 64 milhões. Segundo a pesquisa realizada pelo DataFolha, pelo menos 70% dessas pessoas ainda não conseguiram um emprego ou outra forma de renda. Bolsonaro, presidente da República, já afirmou ser favorável ao mesmo em algumas situações. Porém, acredita que devam ter outras formas de ajudar e que o benefício não pode ser considerado como uma “aposentadoria”.