Diante das indefinições até o momento dos recursos para a implementação do Auxílio Brasil, o Governo inicia estudos no sentido de uma nova prorrogação do auxílio emergencial.
Acompanhando as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, pode-se observar que também no governo existem impasses, uma vez que ele se mostra contrário à medida, por conta do teto de gastos.
Auxílio emergencial em 2022?
Em evento realizado na terça-feira (28), em Teixeira de Freitas, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou:
“Temos que trabalhar sim, para atender a esses que ainda não retornaram ao mercado de trabalho. O Brasil é grande e próspero. Temos um país rico e podemos atender aos mais necessitados por mais algum tempo e, pedimos a Deus que essa pandemia se vá logo embora e todos nós possamos voltar à normalidade”.
A declaração do presidente que foi interpretada como uma possível projeção da prorrogação ainda em 2021.
Ainda mais, o Ministro da Cidadania, João Roma, não descarta uma nova prorrogação do auxílio emergencial. Existem informações de bastidores de que Roma já teria iniciado estudos e conversas com a equipe técnica.
A preocupação do ministro é com o público de aproximadamente 25 milhões de brasileiros que recebem atualmente o auxílio emergencial, mas que não se enquadram para o novo programa social, o Auxílio Brasil.
“É preciso que haja um esforço do Estado brasileiro para proteger 25 milhões de cidadãos”, defende o ministro.
Só em 2021 ou até 2022?
De acordo com informações de bastidores, a coluna do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, aponta que existe um discreto trabalho do governo no sentido de manter o benefício até dezembro com os mesmos valores atuais, e ir diminuindo gradativamente ao passar de 2022.
Auxílio Brasil
O planejamento inicial do governo federal era entrar com o Auxílio Brasil ainda em novembro, ocasião na qual teria sido concluído o auxílio emergencial, uma vez que a sétima parcela chega em outubro.
Contudo, para bancar o Auxílio Brasil ainda este ano, o governo precisa indicar uma fonte de recursos que possa garantir o programa, e o governo trabalha com a reforma do imposto de renda e os precatórios nesse sentido.
Ocorre que tais medidas estão paradas no Congresso para análise, o que aumenta ainda mais as incertezas a respeito do benefício.
Confira também: Crédito de R$ 300 a R$ 1.000 pelo aplicativo Caixa Tem; saiba como ter acesso