O Notícias Concursos publicou ontem (3), novas atualizações sobre o auxílio emergencial em 2021. Em suma, o chefe do executivo federal, após um bom tempo sem falar do assunto, afirmou que pensa em continuar com os benefícios. Na conversa entre eles, Bolsonaro afirmou que lamentava a atual situação pela qual o Brasil está passando.
Para eles, é um dilema complexo já que boa parte está passando por necessidades mas não podem simplesmente ignorar o equilíbrio fiscal. Lira, novo presidente da câmara, afirma que pretende voltar com benefícios para as classes mais baixas, mas, respeitando o teto de gastos.
Para Bolsonaro, a situação é crítica mas não se pode fornecer o auxílio emergencial em 2021 de forma permanente, como se fosse uma “aposentadoria”: “A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria.” Segundo o presidente, a capacidade de endividamento do país chegou ao limite.
Já Lira e Pacheco, afirmam que terão combates também com a pandemia da Covid 19. Para os dois, ao investir de forma massiva em vacinas poderá diminuir a quantidade de cidadãos em condições vulneráveis. Diferentemente do presidente, continuam defendendo a prorrogação do auxílio emergencial em 2021.
“Podemos, sim, unir esforços com o Senado Federal, com o Executivo, com o Judiciário e, de nossa parte, fazer o que estiver ao nosso alcance para facilitar a oferta de vacinas e o amparo aos mais vulneráveis nesse momento mais dramático”, disse Arthur Lira, presidente da Câmara.
Auxílio emergencial em 2021
Quem está buscando a volta do Auxílio emergencial em 2021 ainda terá que esperar a reviravolta política que está por vir. Na atual situação, acredita-se que a prorrogação não é um dos principais projetos do governo. Ontem pela manhã (3), liberaram uma lista com os principais projetos e quais são aqueles com mais destaque, não encontrou-se o benefício. Nesta lista, estavam inclusos: acesso flexibilizado ao porte de armas, cabotagem (BR do Mar), Reforma Tributária e até mesmo a Privatização da Eletrobrás. A divulgação agradou bastante ao público liberalista.
Segundo os dados do Datafolha, cerca de 70% de quem recebeu o benefício não conseguiu obter outra fonte de renda. Dessa forma, ainda estão com problemas para comprar e pagar itens básicos como luz, internet e alimentação. A mesma pesquisa ainda mostrou que apenas 38% deles conseguiram economizar o dinheiro para quando chegasse ao fim dos pagamentos de R$ 300 e R$ 600. Segundo o IBGE, cerca de 14,1 milhões de brasileiros estão desempregados.