O calendário da Caixa Econômica Federal vem ocorrendo para o pagamento do auxílio emergencial 2021. É válido atentar que são cronogramas distintos para os trabalhadores. Existe uma data para aqueles que fizeram o cadastro via aplicativo ou site, ou através do Cadastro Único, e outra para os beneficiários que recebem o Programa Bolsa Família.
No primeiro caso, as etapas do cronograma para os pagamentos e liberação dos saques são organizadas de acordo com a data de nascimento do beneficiário. Já para o caso dos contemplados do Bolsa Família, o calendário segue utilizando como critério o dígito final do Número de Identificação Social (NIS).
É importante ressaltar que não é permitido receber os dois benefícios. O governo determinou que o participante que é inscrito no programa Bolsa Família tem direito ao benefício que seja mais vantajoso, ou seja, aquele de maior valor.
Bolsa Família vai aumentar?
O Ministério da Cidadania, junto com a equipe econômica, vem estudando a possibilidade do aumento de valores no Programa Bolsa Família.
Assim, o benefício passaria para um valor médio de R$ 250, como relatado pelo presidente Jair Bolsonaro recentemente. Atualmente, o valor médio recebido pelos contemplados pelo Programa Bolsa Família é de R$ 190 mensais.
Entretanto, a nova quantia proposta não foi considerada satisfatória pelos integrantes do governo, e estes pedem que o programa possa abranger um número maior de beneficiários e ainda com uma quantia elevada, chegando ao valor de R$ 270.
O Ministério da Cidadania disse que trabalha na otimização do Bolsa Família e que pretende lançar a reformulação deste programa após a última parcela do auxílio emergencial 2021, que ocorre em agosto.
“Hoje a média está em R$ 190. O auxílio emergencial está em R$ 250. É pouco, sei que é pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família. A gente pretende passar para R$ 250 agora em agosto ou setembro”, relatou Jair Bolsonaro.
Benefícios negados serão pagos?
O Governo Federal avalia incluir no auxílio emergencial 2021 os beneficiários que tiveram o pedido negado em 2020. Com isso, a ideia é liberar o dinheiro a partir deste mês ou em junho e a expectativa é atender até 5 milhões de trabalhadores. Uma nova medida provisória deve ser editada, ampliando o rol de beneficiários.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que foi aprovada em março para permitir os novos pagamentos, autorizou o governo a gastar R$ 44 bilhões fora do teto de gastos (regra que limita o aumento das despesas da União à inflação) para financiar a medida de assistência frente a pandemia.
Quando foi lançada a nova rodada do benefício, o Executivo abriu crédito de R$ 42,6 bilhões para bancar o auxílio. Portanto, houve um montante de R$ 1,4 bilhão para ainda ser utilizado. Além disso, há uma expectativa de que nem todo o crédito seja utilizado.
A equipe econômica já admite a possibilidade de prorrogar os repasses e ainda há brasileiros que disputam na Justiça para tentar receber valores solicitados em 2020.
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