Hoje (12), o jornalista Aécio de Paula publicou a notícia que Guedes afirmou que o auxílio emergencial deve ser de R$ 250 e durar por quatro meses. Tanto os partidos de centro quanto de esquerda já se manifestaram. A ideia é pagar para 50% dos antigos beneficiários, sendo para 30 milhões deles. Somente no mês de janeiro, a pobreza aumentou em 30%.
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Nas primeiras semanas deste ano, o governo havia afirmado que não deveriam continuar a fornecer. Pelas falas de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, daria a entender que o governo não tinha mais verbas para isso. O presidente chegou a declarar que os brasileiros não podem achar que o benefício se trata de uma aposentadoria, nesta semana afirmou em entrevista que o país “não tem cofre” para a retomada.
O que o Ministério da Economia diz sobre o auxílio emergencial?
O benefício deve custar cerca de R$ 30 bilhões aos cofres públicos e começará em março, terminando no mês de junho. O orçamento de guerra permitiu que o governo gastasse mais que o comum. Entretanto, as consequências devem surgir com as duas novas PECs, emendas constitucionais. A PEC ainda deve ser aprovada e irá declarar como calamidade pública, não estando incluso o benefício no teto de gastos. Especialistas afirmam que, para conseguir repor o dinheiro futuramente, será necessário congelar o salário mínimo.
O Ministério da Economia supôs que fosse cobrado um imposto para financiar o valor pago para a população mais carente. Mas, tanto Rodrigo Pacheco quanto Arthur Lira foram contra a proposta. Segundo eles, essa é uma obrigação do Estado.
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O petista e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que o benefício deveria ser fornecido até que toda a população fosse vacinada. Alguns senadores sugerem que seja permanente. Além disso, pesquisas da OMS já comprovaram que a vacinação brasileira deve terminar somente no ano de 2024. Tanto a direita quanto a esquerda afirmam que o valor é pequeno e deve ser aumentado.
A ideia inicial é pagar para todos que são elegíveis ao Bolsa Família (cerca de 19 milhões) e cerca de 11 milhões de informais. Hoje, o deputado federal, Ivan Valente (PSOL-SP), mandou um documento pedindo explicações ao governo sobre a demora para aprovação.
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