O presidente Jair Bolsonaro gesticulou hoje (11) que o auxílio emergencial deve voltar em março e ser prorrogado por mais três meses. Além disso, voltou a defender a necessidade dos cuidados com o teto de gastos do governo. Já foi sugerido que se cobrassem impostos para repor o dinheiro, mas Pacheco e Arthur Lira se manifestaram contra a decisão e afirmam ser responsabilidade do governo durante a crise.
“Está quase certo, ainda não sabemos o valor (…) a partir de março, 3, 4 meses (…) porque temos que ter responsabilidade fiscal”, afirmou o presidente em uma breve entrevista para a Alcântara (MA).
Horas antes, durante a cerimônia para entrega de títulos de propriedade na cidade maranhense, manifestou-se contra a decisão que está sendo tomada. Desde o início já argumenta que é um benefício emergencial e que não pode ser considerado como uma aposentadoria. Ontem (10), em um de seus discursos, afirmou que o Brasil não tem ” dinheiro no cofre” para bancar toda a retomada.
Ontem (10), o ex-presidente Lula o criticou durante os festejos de 41 anos do Partido dos Trabalhadores: “ou povo reage, ou tem coisa pior”. Hoje (11), o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, exaltou os valores revolucionários do petista: “A mentira de seus adversários custou #Lula prisão e sofrimento sem fim. Mas, como disse #Fidel, para um revolucionário, “sua arma é a razão, a moralidade, a verdade, a capacidade de defender uma ideia …” E a verdade está prevalecendo.”
Lula aguarda a avaliação e condenação dos casos em que é julgado. Caso conseguir provar a inocência e a parcialidade de Moro, poderá se candidatar novamente em 2022. Contudo, se não ocorrer, já possui um candidato para colocar em seu lugar: Fernando Haddad.
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Como vai ser o auxílio emergencial?
Não é possível encontrar muitas informações sobre o auxílio emergencial em 2021. Contudo, muitos arriscam na proposta de Sidney. O senador afirma que deve ser enviado para quem estava nas mesmas condições que a lei criada ano passado, incluindo também aqueles que moram em cidades que bloquearam o comércio.
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Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e possível candidato do PT para 2022, afirmou que deve ser prorrogado até que toda a população seja vacinada. Contudo, segundo os dados da OMS, se o Brasil continuar neste ritmo, deve terminar as vacinações somente no ano de 2024. A dívida pública já aumentou em R$ 6,615 trilhões, o que representa cerca de 89,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
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