O Auxílio Emergencial chegou ao fim em outubro do ano passado. A saber, o benefício foi criado para ajudar as famílias a enfrentarem os impactos da pandemia da covid-19. E, nem todo mundo sabe, mas o valor ainda é pago a milhares de pessoas no país.
Isso mesmo, o governo continua repassando valores retroativos a um grupo específico de usuários. Nos dois últimos anos, quase 70 milhões de cidadãos receberam parcelas do benefício, que visava ajudar as famílias de renda mais baixa do país.
De acordo com o governo, o pagamento é uma forma de compensação aos usuários que não receberam o valor correto em 2020.
Em síntese, o governo pagou uma cota dupla do Auxílio Emergencial para as mães solteiras chefes de família em 2020. Elas cuidavam sozinhas de filhos menores de idade, sem contribuição de cônjuge ou companheiro, e tiveram direito ao valor de R$ 1,2 mil.
Entretanto, os pais que se encontravam nessa mesma situação não foram beneficiados igualmente. Por isso, o governo federal segue liberando o auxílio para os pais solo, chefes de família monoparental. E há milhares de homens nessa situação no país.
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Veja quem recebe auxílio de até R$ 3 mil
A Caixa Econômica Federal informou que o valor repassado pelo programa não é o mesmo para todos os pais. Isso porque o pagamento retroativo depende da quantidade de parcelas recebidas pelos beneficiários entre os meses de abril e agosto de 2020.
Confira abaixo as faixas dos valores retroativos do auxílio:
- Pai que recebeu 5 meses de benefício em 2020 receberá R$ 3 mil;
- Pai que recebeu 4 meses de benefício em 2020 receberá R$ 2,4 mil;
- Pai que recebeu 3 meses de benefício em 2020 receberá R$ 1,8 mil;
- Pai que recebeu 2 meses de benefício em 2020 receberá R$ 1,2 mil;
- Pai que recebeu 1 mês de benefício em 2020 receberá R$ 600.
Todos os pais que tiverem dúvidas sobre possuir direito ou não ao auxílio podem conferir abaixo os requisitos para receber as parcelas:
- Ser pai solteiro, chefe de família, sem companheira ou cônjuge;
- Ter ao menos uma pessoa menor de 18 anos na família;
- Ter inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) como responsável familiar em 2020;
- Não pertencer a grupo de família que teve o pagamento de cota dupla (R$ 1,2 mil) para outra pessoa (mãe solteira);
- Estar desempregado;
- Possuir renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa da família (R$ 606) ou de até três salários mínimos para toda a família (R$ 3.636).
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Saiba como consultar a sua situação
Antigamente, os interessados em consultar sua situação só precisavam acessar o portal da Dataprev (empresa de tecnologia da Previdência Social) e informar o CPF, a data de nascimento e o nome completo da mãe. Contudo, isso não é mais possível.
Agora, os interessados precisam ter uma conta Gov.Br e deverão realizar o login na conta. Só após isso que poderão consultar o Auxílio Emergencial. Veja aqui como abrir uma conta gov.br.