O presidente Jair Bolsonaro editou nesta segunda-feira (5) um decreto que prorroga por mais três meses o pagamento do auxílio emergencial 2021, e conforme divulgado pelo Ministério da Cidadania, os valores serão mantidos.
Dessa forma, o auxílio emergencial, instituído pela Medida Provisória (MP) nº 1039, que tinha a previsão inicial de ser pago em quatro parcelas, finalizando em julho, agora chegará a sete parcelas, com extensão até outubro.
O direito às parcelas permanece com os mesmos requisitos, ou seja, é necessário já ter sido contemplado com o benefício em 2020 e é necessário se enquadrar nos seguintes critérios: ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família; ter renda familiar mensal de até três salários mínimos; ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo.
Valores das novas parcelas
Serão mantidos os mesmos valores aplicados nos ciclos anteriores do auxílio emergencial 2021 para as novas parcelas, ou seja, podem variar de R$ 150 a R$ 375. Assim, a quantia de R$ 150 vai para as famílias com uma única pessoa; R$ 250 para casais e famílias com duas ou mais pessoas; e R$ 375 para famílias nas quais as mulheres garantem sozinhas o sustento do lar.
Os pagamentos ocorrerão em agosto, setembro e outubro. Para custear os gastos da prorrogação, também foi editada uma MP (Medida Provisória) que libera crédito extraordinário para o Ministério da Cidadania, comandado por João Roma.
“Essa é uma medida muito importante, pois o auxílio vem sendo uma importante ferramenta para que pais e mães de famílias, muitos deles que foram impedidos de ganhar o sustento de suas famílias, possam avançar dentro da nossa sociedade com o mínimo de dignidade”, disse Roma em vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro.
Bolsa Família
O ministro da Cidadania também comentou sobre o novo Bolsa Família, a ser lançado em novembro, após o fim do pagamento do auxílio emergencial. De acordo com Roma, o programa será fortalecido e ampliado, de forma a alcançar mais pessoas.
“Já em novembro entraremos com um novo programa social do governo, fortalecido e ampliado, para que os brasileiros possam também avançar cada vez mais não só com o suporte do Estado brasileiro para essa situação de vulnerabilidade, mas que ele possa vencer e avançar na sua situação e na sua qualidade de vida”, menciona o ministro.
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este ministro tem Tamar vergonha na cara e pagar o auxílio pelo menos de 400.o meis tem 30 a 31 dias e este auxílio não dá nem pra uma semana