Após sete meses de pagamento e prorrogações pelo caminho, neste domingo (31) a Caixa Econômica Federal deposita a última parcela do auxílio emergencial 2021 aos trabalhadores nascidos em dezembro, fora do Programa Bolsa Família (PBF).
Assim sendo, chega ao fim o auxílio emergencial.
Vale destacar que o benefício foi essencial para milhões de brasileiros durante os meses de crise provocada pela pandemia do coronavírus.
O auxílio iniciou com parcelas de R$ 600 para 67 milhões de pessoas, e atendeu no último mês 25 milhões, com parcelas médias de R$ 250.
Fim do auxílio emergencial: O que vem agora?
Após a sétima parcela, os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único deixam de receber o auxílio emergencial.
Os inscritos no Bolsa Família serão migrados para o Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal, em novembro.
Parte desses 25 milhões deverá passar a receber o Auxílio Brasil, no entanto, para cerca de 22 milhões de pessoas, o benefício acaba.
Auxílio Brasil
Um dia após o novo secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, ser categórico ao afirmar que a equipe econômica não tem um plano B para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 que não seja a aprovação da PEC dos Precatórios, o presidente Jair Bolsonaro disse em Roma que o governo trabalha com alternativas caso o Congresso não aprove o projeto.
“Sou paraquedista, sempre tenho um paraquedas comigo, mas com muita responsabilidade”, afirmou em entrevista em frente à embaixada brasileira em Roma.
“Quem raciocina e tem inteligência sempre tem um plano B”, completou, ao lado do ministro da Cidadania, João Roma.
Embora o governo não fale abertamente sobre o assunto, a prorrogação do auxílio emergencial seria uma das alternativas para garantir um pagamento maior às famílias mais pobres.
O Ministério da Cidadania já confirmou que o reajuste no Bolsa Família será apenas em torno de R$ 230 em novembro e o governo conta com a aprovação da PEC dos precatórios para fazer um pagamento maior a partir de dezembro.
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