O auxílio emergencial 2021 possui regras mais rígidas em relação ao modelo adotado no ano passado, com valores menores para as suas parcelas. Seguindo esse mesmo controle, de acordo com o Ministério da Cidadania, o Governo pretende reavaliar todas as contas do auxílio emergencial antes do segundo pagamento.
O DataPrev é o sistema do Governo Federal que faz o cruzamento de dados do Ministério da Cidadania e organiza os critérios de elegibilidade dos possíveis contemplados com o auxílio.
Como vem sendo alertado constantemente, para que os beneficiários possam permanecer recebendo as parcelas, é necessário continuar atendendo os requisitos. Essa análise constante tem a finalidade de evitar fraudes.
Caso o beneficiário não apresente nenhuma mudança em seus dados, o benefício será mantido. Entretanto, se conseguiu um emprego formal, por exemplo, irá perder o benefício, pois esse requisito vai contra as regras de elegibilidade, ou seja, aquele que tem um emprego formal não está apto a receber o benefício.
Haverá prorrogação?
O Ministro Paulo Guedes não descarta a possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, para além das quatro parcelas que já estão previstas.
Em entrevista, Guedes declarou: “Isso pode acontecer (em relação à prorrogação da nova rodada do auxílio emergencial). Tem recursos já separados para isso. O que a gente não sabe é que quando ele acabar, ele tem que aterrissar no Bolsa Família mais robusto e permanente. Tem que ser bem financiado”.
Novo benefício
O ministro comentou ainda a respeito de um projeto que nasceu em fevereiro, que seria a concessão de um bônus a desempregados que fizerem cursos de capacitação profissional, que seria em torno de R$ 200 a R$ 300.
Este programa seria chamado Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), como forma de qualificar e treinar principalmente os jovens que não estão trabalhando ou estudando. O treinamento ficaria sob a responsabilidade de empresas, como por exemplo, a Microsoft, que já doou cinco milhões de cursos, segundo as informações de Paulo Guedes.
O ministro defende: “Da mesma forma que você dá R$ 200 para uma pessoa que está inabilitada para receber o Bolsa Família, por que não pode dar R$ 200 ou R$ 300 para um jovem nem-nem? Ele nem é estudante nem tem emprego. É um dos invisíveis. Por que eu não posso dar R$ 200 ou R$ 300? Estou pagando para uma empresa treiná-lo. Eu vou dar R$ 300”.
Ainda sobre o programa BIP, Guedes declara: “Nós devemos a eles também ferramentas de sobrevivência nos próximos meses enquanto fazemos a vacinação em massa”.
Segundo informações do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, as novas medidas estão sendo avaliadas pelo Ministério da Cidadania, ao passo que a Economia irá analisar o impacto nas questões orçamentárias.
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o meu auxilio feio como se fosse para 1 pessoa na familia na verdade nos somos 2 quero que reveja minha situacao