Em sua live semanal, nesta quinta-feira (21), entre diversos assuntos, o presidente da República, Jair Bolsonaro, abordou o Auxílio Brasil, novo programa social que irá substituir o Bolsa Família.
Bolsonaro declarou que o programa será feito dentro do orçamento, e ressalta que há espaço com a aprovação do texto base do parcelamento dos precatórios, o que ocorreu nesta quinta-feira (21).
Inclusive, o presidente parabenizou o Parlamento por esse primeiro passo para a aprovação dos precatórios.
A saber, o Plenário poderá analisar a PEC na próxima semana.
Valor do Auxílio Brasil
Em relação ao valor, ele explicou que atualmente o valor médio do Bolsa Família está em R$ 192, e que algumas pessoas recebem por volta de R$ 40, R$ 50 ou R$ 60, outras mais do que R$ 200, mas que a média fica em R$ 192.
“Nós vamos levar todos, sem exceção, para no mínimo R$ 400. Tem espaço no Orçamento. E por que praticamente 100% de reajuste? Porque a inflação dos alimentos veio pesada no mundo todo, e no Brasil também. O Auxílio Brasil tem que ser algo que dê para comprar os seus mantimentos, ou parte dos mantimentos”, pontuou Bolsonaro.
Ainda mais, sobre as críticas que vem recebendo por conta da medida do novo programa social, o presidente questiona:
“Vocês acham que eu podia não fazer nada no tocante ao Bolsa Família, Auxílio Brasil em um momento de crise como esse? Deixar essas pessoas que ficaram desempregadas na marra com o lockdown, toque de recolher, morrer de fome? Seria irresponsabilidade minha deixar esse pessoal abandonado”, finalizou.
Bolsa Família
Vale explicar que o presidente se referiu a levar todo o atual público do Bolsa Família para o novo programa social. Além dos atuais inscritos, o Governo pretende ainda ampliar o Auxílio Brasil, saindo dos atuais 14,7 milhões de contemplados, para um número de 17 milhões, podendo então zerar a fila de espera do benefício.
Fim do auxílio emergencial
A partir de novembro, ao menos 20 milhões de pessoas que atualmente recebem o auxílio emergencial ficarão sem nenhum tipo de benefício.
Isso porque o Governo tomou a decisão de não aplicar nova prorrogação do auxílio emergencial 2021, e realizou o anúncio na quarta-feira (20).
De acordo com o levantamento de dados do mês de agosto, o auxílio emergencial de 2021 foi pago a um total de 39,4 milhões de pessoas.
Conforme divulgado pelo Ministério da Cidadania, esse número baixou para 35 milhões em razão das constantes revisões mensais dos cadastros para garantir a elegibilidade dos beneficiários.
Assim, dentro desse quadro, aproximadamente 20 milhões (57%) não estão no Cadastro Único, e também não estão na fila do Bolsa Família. Dessa forma, não devem ingressar no Auxílio Brasil até dezembro.
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Nossa que decepção, às pessoas do auxílio emergencial irão viver como????; ainda falam de voto no ano que vem,se deixa pessoas de fora que precisam,sinal que também não precisa e nem deve receber nosso voto,se não liga para à fome do povo,porque eleger alguém que inventa outro programa,e deixa às pessoas do auxílio emergencial de fora.