Um dos questionamentos de quem recebe o Auxílio Brasil é se o beneficiário perde o direito do repasse se conseguir um trabalho com carteira assinada.
O Governo Federal pontua que a pessoa segue com o recebimento, se isso acontecer. Mas é importante explicar as condições para que isso ocorra.
Siga a leitura para descobrir.
Quem segue com o Auxílio Brasil se arrumar emprego?
A saber, a manutenção do benefício tem um período determinado. Isto é, o mesmo continua por 2 anos. No entanto, depende do salário que o cidadão recebe.
Os beneficiários do Auxílio Brasil podem receber o benefício por um período de até dois anos desde que a renda familiar por indivíduo não seja maior do que os critérios adotados no programa.
Em resumo, o Auxílio Brasil permite a permanência no programa desde que a renda familiar mensal por pessoa não supere o valor de R$ 525, o que representa duas vezes e meia o valor que limita a linha da pobreza (R$ 210).
Está confuso de entender? Então nós vamos te dar um exemplo!
Imagine um chefe de uma família de quatro pessoas, que consegue um trabalho para receber um salário mínimo (atualmente em R$ 1.212).
Desse modo, a renda média da família por pessoa será de R$ 303 (basta pegar o valor de R$ 1.212 e dividir pelos 4 integrantes da família).
Como está abaixo de R$ 525, a família pode ficar por dois anos ainda recebendo o Auxílio Brasil.
Ficou mais simples de entender, não é mesmo?
Nova rodada já começou
Para quem perdeu, a Caixa Econômica Federal deu início à oitava rodada do Auxílio Brasil na sexta-feira (17), para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) com dígito final 1.
Como os pagamentos são realizados somente em dias úteis, o calendário foi retomado apenas nesta segunda-feira, e agora para os que possuem NIS de final 2.
Em junho, o total de famílias contempladas com o programa social chega a 18,15 milhões e segue mantido o valor mínimo de R$ 400.
De acordo com o Ministério da Cidadania, a grande maioria dos beneficiários são mulheres.
Em torno de 15,5 milhões dessas famílias do total do programa são chefiadas por mulheres.
“Nosso público principal são essas mulheres, que hoje tomam conta dessas famílias. São mães, avós, pessoas que cuidam dessas famílias como um todo e estão espalhadas de norte a sul do país”, pontua a pasta.
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