Como veiculado aqui no Brasil 123, cerca de 3 milhões de famílias foram inseridas na folha de pagamento do Auxílio Brasil em janeiro, chegando ao total de 17,5 milhões de beneficiários. No entanto, ao que parece, o número não vai parar por aí.
Isso porque o Governo Federal tem demonstrado interesse em aumentar ainda mais esse total de participantes.
A informação que surgiu nos bastidores do Planalto está sendo cogitada por assessores do presidente Jair Bolsonaro.
Assim, alguns membros do governo desejam ampliar o programa social para alcançar a marca de 20 milhões de brasileiros. Entretanto, nesse momento, o obstáculo é o Orçamento.
Como ampliar o Auxílio Brasil
De acordo com assessores, para conseguir colocar essa medida em prática, a equipe econômica precisaria encontrar uma fonte de recursos para financiar a entrada de novas famílias que estão aptas a receber o benefício.
O fato é que ainda não se sabe se tais inclusões serão confirmadas realmente. De toda forma, é importante manter a sua inscrição atualizada na Cadastro Único para que seja possível a entrada no programa.
Em resumo, ainda não se tem nada de concreto a respeito da ampliação. Apesar do Ministério da Cidadania ter sinalizado que mensalmente pode ocorrer a entrada de novos beneficiários, isso não quer dizer que o número de novas famílias seja tão expressivo a ponto de se chegar aos 20 milhões de pessoas atendidas no Auxílio Brasil.
Faixa de enquadramento
O número de pessoas dentro dos requisitos aumentou. Isso ocorreu por conta da ampliação das faixas de classificação de renda.
Com a faixa da linha de extrema pobreza saindo de R$ 89 para R$ 105 e da linha da pobreza indo agora de R$ 105,01 a R$ 200, os parlamentares aumentaram o leque de pessoas que podem ser beneficiadas.
Durante a tramitação da Medida Provisória que criou o programa, foi incluído no texto da proposta um trecho que proibia a formação de fila de espera no Auxílio Brasil. Contudo, o texto foi aprovado pelo presidente Bolsonaro com veto ao trecho sobre a fila de espera.
A justificativa para o veto veio de uma recomendação do Ministério da Economia argumentando que “a vinculação de atendimento de todas as famílias consideradas elegíveis alteraria a natureza da despesa do programa de transferência de renda do governo federal e acarretaria, consequentemente, a ampliação das despesas”.
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