A Bolsa de Iniciação Científica Júnior é um dos benefícios complementares do Programa Auxílio Brasil e concedida aos estudantes que tenham se destacado, no ano anterior, em competições acadêmicas e científicas de abrangência nacional vinculadas a temas da educação básica.
O objetivo é incentivar os alunos nos estudos e no desenvolvimento de potencialidades na ciência, contribuindo para a melhor integração ao ambiente escolar e à elevação da autoestima, além da profissionalização na área.
“A Bolsa de Iniciação Científica Júnior visa reconhecer o desempenho e estimular a participação de estudantes integrantes de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil nessas competições. Além de ser um incremento à renda da família, incentiva esses estudantes a continuarem se dedicando aos estudos, em busca de um futuro melhor”, destaca Luciana Seabra, diretora de Condicionalidades da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do Ministério da Cidadania.
Critérios para o benefício complementar do Auxílio Brasil
As competições credenciadas ao benefício são aquelas que recebem apoio, de qualquer natureza, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Na concessão da Bolsa em 2021, foram consideradas cinco Olimpíadas Científicas lançadas no ano anterior:
- Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA);
- Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR);
- Olimpíada Internacional de Física e Cultura (iPHCO);
- Olimpíada Nacional de Ciências (ONC);
- Olimpíada Nacional de Aplicativos (ONDA).
Perspectivas
Em abril, 2.384 estudantes foram indicados pelo Ministério da Cidadania ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a continuidade do pagamento da Bolsa de Iniciação Científica, que conta com processamento mensal para verificação de manutenção de elegibilidade.
A saber, são pagas 12 parcelas mensais de R$ 100 por estudante, além de uma parcela única de R$ 1.000 por família.
Os pagamentos mensais são executados pelo CNPq, após transferência de recursos do Ministério da Cidadania, e mantidos ao beneficiário independentemente da permanência dele ou da família no Programa Auxílio Brasil. No entanto, é necessário que a família do estudante permaneça no Cadastro Único.
Já a cota anual de R$ 1.000 é paga diretamente pelo Ministério.
“Isso implica o pagamento por dois bancos diferentes, porque o contrato do Ministério da Cidadania é via Caixa Econômica Federal para operacionalizar o pagamento dos benefícios do Auxílio Brasil, enquanto o contrato do CNPq é com o Banco do Brasil. Isso gera, por exemplo, diferentes regras de pagamento e saque”, explica a diretora Luciana Seabra.
Como realizar o saque do benefício?
Para sacar as parcelas mensais, o estudante precisa, a cada mês, ir à uma agência do Banco do Brasil com documento de identificação (com foto) e CPF. Se for menor de idade, ele deverá estar acompanhado do responsável legal, ambos com a documentação.
Com informações do Ministério da Cidadania
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