O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, falou sobre o Programa Auxílio Brasil em entrevista concedida ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta segunda-feira (17).
Na ocasião, o ministro falou sobre a abrangência do programa social e a possibilidade de manutenção do valor mínimo a partir de 2023.
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Beneficiários do Auxílio Brasil
Ronaldo Bento deu foco ao objetivo do programa social. Ele destaca que o Auxílio Brasil vem com uma mudança de conceito, de ajuda e estímulo à emancipação das famílias para que alcancem autonomia e superem as situações de vulnerabilidade social.
Assim, afirma que a eficácia do programa de transferência de renda será medida pela quantidade de famílias que vão sair do Auxílio Brasil, e não pela quantidade de famílias que estão entrando no programa social.
Além disso, declarou:
“Nenhuma família regularmente cadastrada na faixa da extrema pobreza está sem receber o Auxílio Brasil hoje. Cem por cento dessas famílias recebem o mínimo de R$ 600, o que confere um gasto de R$ 15 bilhões por mês, o que nunca foi visto”.
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Manutenção do piso de R$ 600
Quando questionado sobre a viabilidade de manter o valor mínimo do Auxílio Brasil em R$ 600 no próximo ano, o ministro disse não ver dificuldade.
“O nosso problema não é receita. Nosso problema não é orçamentário. Terminaremos esse ano com mais de R$ 140 bilhões de superávit. O Brasil hoje está muito bem em termos de receita, em termos de economia. Então não vejo nenhuma dificuldade de mantermos o compromisso prioritário que é de R$ 600 como valor mínimo”, afirmou Ronaldo Bento.
Então, ao ser interrogado sobre não haver previsão de recursos para o auxílio de R$ 600 na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2023, enviada pelo Planalto ao Congresso, o ministro reforçou que a manutenção do valor é um “compromisso prioritário” para o próximo ano.
“A LOA de 2021 não previa o Auxílio Brasil de R$ 400. Então, o antigo programa social de transferência de renda, o Bolsa Família, ele tinha um valor mínimo de R$ 41 por família. Então tinha família brasileira recebendo R$ 41, R$ 45 e R$ 48. E chegou o Auxílio Brasil em 2021 trazendo um novo patamar mínimo, inclusive a mais daquilo que foi colocado como renda básica, que é 25% do salário mínimo, que hoje é R$ 303, e não tinha previsto na LOA de 2021 também. Então, é um compromisso prioritário, sabemos como fazer e vamos fazer”, disse o ministro.
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