O Auxílio Brasil chega a 21,13 milhões de famílias nesta rodada de outubro. A saber, desse total, 17,2 milhões de lares, ou seja, 81,5%, são chefiados por mulheres.
Como comparativo, em setembro, as responsáveis familiares eram 16,85 milhões.
Sendo assim, das mais de 480 mil residências que ingressaram no programa permanente de transferência de renda neste mês, 350 mil são lideradas por mulheres.
Distribuição do Auxílio Brasil
Na divisão por regiões, no Centro-Oeste o percentual de lares chefiados por mulheres é maior. São 86,8% das famílias com protagonista do sexo feminino e beneficiárias do Auxílio Brasil.
Na sequência aparecem o Sul (83,1%), o Norte (83%), o Sudeste (81,7%) e o Nordeste (80,2%).
Ainda mais, em números absolutos, o Nordeste lidera a lista com 7,8 milhões de mulheres como responsável familiar, seguido pelo Sudeste (5,1 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,1 milhão) e Centro-Oeste (976 mil).
Já no recorte por estados, Goiás registra o maior percentual de chefes de família mulheres no país, 88,2%, ou 438 mil lares.
A lista decrescente prossegue com Rondônia (87,7%), Tocantins (86,3%), Mato Grosso (86%) e Mato Grosso do Sul (85,8%).
Em termos de repasses, as mulheres são protagonistas do gerenciamento de R$ 10,48 bilhões dos R$ 12,8 bilhões que serão investidos neste mês.
Levando em conta o programa como um todo, o valor médio recebido por família em outubro é de R$ 609,65.
Calendário em andamento
Vale lembrar que o calendário de pagamentos de outubro do Auxílio Brasil foi antecipado e teve início nesta terça-feira (11) para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) com final 1.
Assim, as transferências seguem de forma escalonada, sempre em dias úteis, até 25 de outubro. Nesta data, receberão os contemplados pelo programa com final do NIS 0.
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Programa Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil é voltado para as famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases de dados federais.
Por fim, cabe mencionar que a seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério da Cidadania
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