Em entrevista concedida ao Brasil em Pauta, neste domingo (17), o ministro da Cidadania, João Roma, confirmou o valor médio do Auxílio Brasil em R$ 300 por mês para substituir o Bolsa Família em novembro deste ano. O ministro ainda citou que o programa contará com zelo fiscal.
De acordo com ele, 17 milhões de pessoas vão receber o novo benefício.
Tanto o valor médio do benefício, quanto o número de pessoas atendidas são maiores do que o programa atual, que atende 14,6 milhões de pessoas, com pagamento mensal médio de R$ 189.
A saber, a diferença entre o novo programa e o Bolsa Família é cerca de R$ 23 bilhões.
“Precisa ter muito cuidado e muito zelo na responsabilidade no quesito fiscal”, disse Roma, que completou: “O Auxílio Brasil é uma evolução dos programas de renda executados no governo federal”.
Auxílio Brasil
As fontes de recurso seriam a PEC dos Precatórios, que pretende liberar parcela de recursos dentro do teto para bancar o gasto maior, e a Reforma do Imposto de Renda (IR), ambas ainda em análise no Congresso Nacional.
No entanto, João Roma parece estar confiante com a aprovação das duas questões:
“A pandemia está passando, mas efeitos sociais da pandemia não. É natural que o estado brasileiro dê essa resposta.”
O programa deve estimular o ingresso no mercado de trabalho por meio do Sistema S, que inclui o Sesc e o Senac.
“No Auxílio Brasil, estamos viabilizando uma regra de permanência”, afirmou o ministro.
Ele ainda afirma:
“O Auxílio Brasil é um fortalecimento das políticas de transferência de renda. Nós buscamos com isso integrar muitas políticas para que consigamos transformação social para essas pessoas. O Auxílio Brasil fortalece e amplia a assistência a essas pessoas, e possibilita, além de uma teia de proteção social, também a possibilidade de transformação social, para que as pessoas possam sim alcançar melhor qualidade de vida”, destacou o ministro.
Tarifa de energia
Em entrevista recente, o ministro destacou a superação de “entraves burocráticos” permitindo que a tarifa social chegue mais facilmente às pessoas mais necessitadas.
“Todo aquele que estiver no cadastro social pode ter o benefício da tarifa social, independente de comprovação e toda aquela papelada. Com isso, o governo federal dá mais uma demonstração de empatia e busca melhorar a vida das pessoas. Isso se resume a menos Brasília e mais Brasil, quando conseguimos fazer com que esses benefícios possam chegar na ponta, para as famílias que mais necessitam em todo o Brasil”, disse.
Leia também: Sétima parcela do auxílio emergencial começa a ser paga HOJE; veja quem recebe