O Auxílio Brasil é o principal programa social do governo federal. A saber, o benefício é pago às pessoas de renda mais baixa no país. Aliás, na última quarta-feira (20), o governo publicou no Diário Oficial da União (DOU) a portaria que aumenta o valor do auxílio de R$ 400 para R$ 600 de agosto a dezembro deste ano.
Com uma parcela mais robusta, o benefício ganhou ainda mais atenção dos brasileiros. Isso aumentou a busca de muitas famílias, que agora tentam conseguir o benefício. E a expectativa é que os números fiquem cada vez mais expressivos nos próximos meses.
De acordo com projeções do Ministério da Cidadania, mais de 350 mil brasileiros entram na fila de espera todos os meses, em média. Atualmente, há cerca de 1,5 milhão de famílias inscritas no auxílio, aguardando a aprovação do pagamento do benefício. Inclusive, o governo pretende zerar essa fila em agosto.
Governo deve zerar fila em agosto
Em resumo, a “PEC das Bondades”, promulgada na semana passada pelo Congresso Nacional, permite que o governo utilize R$ 41,2 bilhões além do teto de gastos federais. Esse valor seguirá para diversos benefícios sociais, como o vale-gás, o auxílio caminhoneiro e, principalmente, o Auxílio Brasil.
A saber, R$ 26 bilhões do total liberado seguirão para o benefício. Por isso, o governo deverá zerar a fila de espera em agosto, incluindo mais de dois milhões de pessoas na folha de pagamento do auxílio. Contudo, os meses seguintes não terão dinheiro sobrando, ou seja, a fila deverá voltar a se formar nos meses seguintes.
Segundo estimativas de técnicos do Ministério da Cidadania, não haverá espaço no orçamento do governo para continuar zerando a fila de espera nos próximos meses. Em outras palavras, o governo teria que encontrar outras formas de financiar o pagamento do Auxílio Brasil. Aliás, as próximas parcelas, até dezembro, são de R$ 600, o que pressiona ainda mais o orçamento federal.
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