O governo federal investiu R$ 12,8 bilhões nos repasses do Auxílio Brasil em outubro. O valor está sendo pago a 21,13 milhões de famílias em todo o país. Aliás, esse é um número recorde de usuários do programa social em toda a sua história.
De acordo com o Ministério da Cidadania, “o valor médio, que inclui os benefícios complementares, ficou em R$ 609,65 por residência”. Vale lembrar que o repasse mínimo é de R$ 600 por usuário, mas há a inclusão de benefícios, como o vale-gás, que elevam a parcela do Auxílio Brasil.
Na comparação com setembro, houve um aumento de 2,3% no número de usuários do Auxílio Brasil. A propósito, o governo pagou o benefício a 20,65 milhões de famílias em setembro, ou seja, houve a inclusão de 480 mil famílias neste mês.
Segundo a pasta, “o Auxílio Brasil é voltado a famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social”. Por isso, as pessoas que sofrem dificuldades financeiras, podem procurar algum CRAS ou posto do Cadastro Único para receber o benefício.
No entanto, os cidadãos “precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases de dados federais”, segundo o Ministério da Cidadania.
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Quatro estados têm investimentos superiores a R$ 1 bilhão
Com a inclusão de novos usuários, o governo vem gastando cada vez mais com o programa social. E alguns estados concentram a maior parte dos recursos disponibilizados para o Auxílio Brasil.
Veja abaixo os quatro estados que tiveram investimentos de mais de R$ 1 bilhão em outubro:
- Bahia: R$ 1,56 bilhão;
- São Paulo: R$ 1,51 bilhão;
- Rio de Janeiro: R$ 1,08 bilhão;
- Pernambuco: R$ 1,02 bilhão.
Estes quatro estados concentraram cerca de 40,4% de todos os recursos investidos neste mês. Aliás, o Auxílio Brasil foi pago a 2,58 milhões de usuários na Bahia, que liderou o ranking nacional em outubro
Em segundo lugar ficou São Paulo, com 2,56 milhões de beneficiários, seguido por Rio de Janeiro (1,78 milhão de usuários) e Pernambuco (1,68 milhão).
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